sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cresol Central prepara cooperativas para operações de Proagro

Procura pelo programa aumentou em função da estiagem
    Na manhã do dia 29 de dezembro2011, mais de 30 cooperativas afiliadas ao Sistema Cresol participaram de videoconferência sobre o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). A reunião teve os objetivos de esclarecer sobre as regras do programa, preparar as cooperativas para realizar as operações de forma correta e facilitar o encaminhamento por parte dos associados.  
    Segundo o Diretor Operacional de Crédito da Cresol Central, Cláudio Risson, o encontro visou também qualificar e orientar o trabalho nas Cooperativas Singulares. “Em função de fenômenos naturais como a ocorrência de granizo nas regiões da Serra e Vale catarinenses e da estiagem no oeste de Santa Catarina, Alto Uruguai e Noroeste gaúchos, estamos recebendo um grande número de pedidos de indenização pelo Proagro. Desta forma, é importante que tanto associado quanto cooperativa estejam orientados sobre o programa, possam acessar o seguro agrícola e amenizar as perdas dos agricultores”, pontua.
    Para o Auxiliar de Crédito Rural da Cresol Jacutinga, Adilson Lira, a videoconferência foi produtiva. “A reunião foi importante para esclarecermos dúvidas a respeito do programa, para orientar os associados da melhor forma possível, garantir que eles possam ter acesso a este financiamento agrícola e ainda evitar problemas futuros”. No município de Jacutinga – RS, mais de 60% das lavouras está comprometida por causa da estiagem e a procura pelo Proagro na cooperativa passa de 10 contratações por dia.
    O Coordenador do Departamento de Crédito da Cresol Central, Maicon Tiago Mistura, explica que, relembrando as regras conforme estabelece o Manual de Crédito Rural do Banco Central e preparando os funcionários, haverá diminuição do índice de indeferimento das operações por desconhecimento das normas em vigor.

 Propriedade dos irmãos Delmar e Rudimar Friedrich no interior de Constantina -RS
Proagro
    *O Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) visa atender a pequenos e médios agricultores e garante a exoneração de obrigações financeiras relativas a operação de crédito rural de custeio, cuja liquidação seja dificultada pela ocorrência de fenômenos naturais, pragas e doenças que atinjam rebanhos e plantações, na forma estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)
    É administrado pelo Banco Central do Brasil e operado por seus agentes, representados pelas instituições financeiras autorizadas a operar em crédito rural, as quais contratam as operações de custeio e se encarregam de formalizar a adesão do mutuário ao Programa, da cobrança do adicional, das análises dos processos, da decisão dos pedidos de cobertura, do encaminhamento dos recursos dos pagamentos e registros das despesas.
_______________________
Assessoria de Imprensa da Cresol Central

*Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Imagens: Cresol Constantina
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mais de 102 mil pessoas são afetadas pela estiagem no RS


Vinte e seis municípios já relataram problemas com a falta de chuva.
A falta de chuva no Rio Grande do Sul já afetou 102.482 pessoas desde o começo de dezembro. São 26 municípios que já encaminharam documentação à Defesa Civil relatando problemas com a estiagem. Desses, sete decretaram situação de emergência e os outros 19 encaminharam notificação preliminar. A região mais afetada no estado é a do planalto.
Só uma sequência de 15 dias ininterruptos de chuva com boa intensidade seria o suficiente para sanar todos os problemas causados pela estiagem no Rio Grande do Sul. Mas a previsão para os próximos meses é de chuva abaixo da média devido ao fenômeno "La Niña".
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Sistema Crehnor vai operacionalizar quase R$ 90 milhões no Programa Minha Casa Minha Vida


O Sistema Crehnor obteve junto ao Ministério das Cidades e Secretaria
Nacional de Habitação quase R$ 90 milhões, para a construção de moradias
através do Programa Minha Casa Minha Vida para municípios com população de
até 50 mil habitantes. São casas urbanas em parceria com os municípios.
Segundo o presidente do Sistema Crehnor, Valdemar Alves de Oliveira, entre
as finalidades do Programa, estão apoiar estados e municípios no
desenvolvimento de ações integradas e articuladas que facilitem o acesso à
moradia digna. “Através desses recursos, o Sistema Crehnor amplia sua
atuação e seu propósito em oferecer a seus cooperados uma nova
possibilidade de mudança de vida, realizando o sonho te ter uma casa
nova”, destaca o Presidente Valdemar.
As diretrizes do Programa Minha Casa Minha Vida são de fomentar oferta de
unidades habitacionais por meio de construção de novas moradias; a
integração de intervenções de esferas de governo; reserva de 3% a idosos;
atendimento a portadores de deficiência física; adoção de padrões mínimos
de habitabilidade; observância à legislação urbanística; e o atendimento
prioritário à mulher responsável pelo domicilio.
Mais informações, entre em contato em um dos Postos de Atendimento da
Crehnor.

  (Assessoria de Comunicação Sistema Crehnor - Jornalista Responsável -
Silvana Lima DRT/RS 10.670)



Silvana Lima
Jornalista Profissional DRT/RS 10670
Comunicação e Marketing Sistema Crehnor
(54)3361-5400
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Crise na Europa eleva Brasil a sexta economia mundial



Graças à crise dos países desenvolvidos, neste ano, o Produto Interno Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultrapassar o do Reino Unido, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias EIU (Economist Intelligence Unit)
Portugal e Espanha querem que G20 ajude a aliviar crise na UE.
A estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil passará a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar.
Como a economia brasileira cresce em ritmo menor que a de outros emergentes asiáticos, em 2013, o país deverá perder a sexta posição para a Índia. Mas voltará a recuperá-la em 2014, ano da Copa do Mundo, ao ultrapassar a França, segundo a EIU.
Até o fim da década, o PIB brasileiro se tornará maior do que o de qualquer país europeu, de acordo com projeções da EIU. Depois de passar Reino Unido e França, a economia brasileira deverá deixar a alemã para trás em 2020.
A tendência de ascensão dos emergentes já era esperada por especialistas há anos, mas tem ganhado velocidade devido à crise global.


Nosso comentário: 
Todos são unânimes em acentuar que o Brasil está andando a passos largos para ser uma nação com lugar marcado no concerto das nações, mas que ainda precisa melhorar muito, especialmente nas áreas da educação, saúde, infraestrutura, redistribuição de renda, tecnologia e inovação, entre outras. São invocados critérios de PIB, IDH e outros, para chamar a atenção aos enormes desafios que o Brasil ainda precisa enfrentar para se equiparar ao nível sócio-econômico de países como o Japão, a Alemanha, a Inglaterra, a França e outros. 


Mas, se se esquece que um certo número de milhões de britânicos (62.698.362 em julho de 2011), no caso, produzem praticamente o mesmo que 190.732.694 de brasileiros (em novembro de 2010 - IBGE). Feitas as contas, chegamos à conclusão de que cada britânico ainda produz cerca de três vezes mais do que cada brasileiro. Chegar aos níveis europeus das nações líderes significa ainda um desafio de triplicar a renda de cada brasileiro, não apenas na média, mas na mediana... 


Mãos à obra! Estamos no rumo certo, mas ainda muito distantes de quem está com renda mais próxima de mediana praticamente três vezes acima da média brasileira.
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ESTIAGEM SE AGRAVA EM TRÊS PALMEIRAS E AGORA JÁ AFETA TAMBÉM A PRODUÇÃO DE SOJA

Após vários dias sem que haja chuva em volume considerável oque vinha trazendo prejuízos a cultura do milho e a produção leiteira no município de Três Palmeiras agora também a soja começa a ser atingida pela estiagem, já que variedades mais precoces estão chegando ao período de florescimento e formação de vagens, sem que tenham atingido o seu crescimento ideal oque tornará difícil a colheita da mesma, nas fotos a seguir observa-se uma lavoura que esta em fase final de floração e plantas com aproximadamente 25cm de altura quando deveriam a ter pelo menos o dobro de altura em condições normais, nesta situação a lavoura praticamente esta totalmente perdida não restando ao produtor outra alternativa a não ser a destruição da mesma e o plantio de nova cultura, mas para isso necessita regularização de chuvas pois sem ela não sera possível a germinação de nova plantação.

Planta no detalhe em final de floração e inicio de formação das vagens, completamente comprometida em seu crescimento.
Notem que não houve nem sequer o fechamento das linhas que seria o normal par a o período.


No detalhe observa-se o tamanho reduzido e o estágio da planta.

Se persistir o quadro de estiagem com certeza levara o município a ter que decretar estado de emergência, pois já ha relatos de fontes secando e falta de água em algumas propriedades.
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Estado indeniza agricultores da reserva indígena da serrinha

O governo do estado indenizará 21 famílias da reserva indígena da serrinha. São agricultores dos municípios de Três Palmeiras, Engenho Velho, Constantina, Planalto.
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REALIZADO O SORTEIO DA PROMOÇÃO DA BICICLETA NA RÁDIO COMUNITÁRIA LIBERDADE

Durante a última semana foi realizada na programação da rádio comunitária liberdade uma promoção com os ouvintes. As pessoas que participaravam da programação da rádio estavam concorrendo a uma bicicleta. Esta bicicleta foi uma doação de uma pessoa da comunidade.

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Ouro e esperanças na história de Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo

Em dezembro de 1979 um vaqueiro encontrou uma grande pepita de ouro em um riacho que cortava a Fazenda Três Barras, no leste do Pará. Rapidamente mais ouro foi encontrado naquele pequeno curso de água que seria chamado de "Grota Rica".
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A curiosa história do navio de guerra construído no coração de Manhattan

Em 1917, os Estados Unidos estavam muito preocupados com os rumos da Primeira Guerra Mundial, e os motivos não eram tão altruístas quanto poderíamos pensar...

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TALENTOS DA LIBERDADE-PROGRAMA SHOW DA NOITE

Programa Show da Noite de sexta feira dia 23 de dezembro.


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PODER LEGISLATIVO DE TRÊS PALMEIRAS TEM NOVA MESA DIRETORA

Em Sessão Extraordinária na noite de ontem dia 22 de dezembro a Câmara Municipal de Três Palmeiras elegeu a nova Mesa Diretora, por aprovação unanime foi eleita à chapa única de consenso, tendo a seguinte composição: Presidente Gilmar Ântonio Boza (PDT), Vice Presidente Luiz de Deus Ferreira (PDT), 1º Secretário Paulo Farias Pires (PT) e 2º Secretário Claumir Cesar Oliveira (PMDB).  Logo após a eleição da nova Mesa Diretora que comandará aquela casa no ano de 2012 foi realizada a posse da mesma.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Realizado sorteio do voo panorâmico de helicóptero

Foi realizado na manhã de hoje (16), o sorteio do voo panorâmico de helicóptero com o Papai Noel do Brasil.
Os contemplados foram:
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BADESUL CIDADES BENEFICIA MUNICÍPIOS

Governo assina repasse de R$ 127,5 milhões a prefeituras gaúchas

No ato de lançamento do programa Badesul Cidades, a instituição gaúcha de fomento assinou, nesta segunda-feira (12), no Palácio Piratini, protocolo de intenções com 108 municípios no valor de R$ 127,5 milhões. As prefeituras utilizarão os recursos para a realização de obras de pavimentação urbana, compra de máquinas e equipamentos rodoviários, infraestrutura de áreas industriais, aquisição de ônibus escolares, construção de ginásios poliesportivos, centros administrativos e para a compra de computadores para a rede municipal de ensino. Os investimentos serão feitos via Pimes Badesul, programa oriundo de recursos próprios do Banco ou mediante repasse do BNDES.
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RECURSOS DO PAC 2 PARA PREFEITURAS GAÚCHAS

Mais de 50 municípios gaúchos tiveram seus projetos contemplados com recursos do PAC 2, do Governo Federal. Através da Portaria nº 88 da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de dezembro, as cidades gaúchas contarão, ao todo, com R$ 147.136.655,61 para colocar em prática projetos visando à construção de módulos sanitários (Melhorias Sanitárias Domiciliares, MSD), Esgotamento Sanitário e Abastecimento de Água.
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Escola José Antonio Ferronato Apresentou o 1° Natal JAF 2011

Na noite da ultima sexta feira (02), aconteceu na Escola Est. De Ens. Médio José Antonio Ferronato o 1° Natal JAF 2011. “Encanto, Magia, Amor, e Alegria. Uma Celebração à Vida” este foi o tema dessa celebração.


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Representantes de Rádios Comunitárias reuniram-se em Taquaruçu do Sul

Ocorreu no ultimo sábado (03), na cidade de Taquaruçu do Sul reunião e Confraternização da Abraço/RS Regional Frederico/Palmeiras. Reuniram-se na manhã do sábado nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores da Cidade representantes de 23 rádios da região.


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TALENTOS DA LIBERDADE-PROGRAMA SHOW DA NOITE

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Escola José Antônio Ferronato se Prepara para a Programação de Natal

 “Encanto, Magia, Amor, e Alegria. Uma Celebração à Vida”, este é o Tema do 1° NATAL JAF 2011. A Escola Estadual de Ensino Médio José Antônio Ferronato esta se preparando para esta programação de celebração Natalina. No dia 02 de dezembro com início às 20 horas nas dependências da escola será realizado o 1° NATAL JAF 2011.


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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A cantilena dos ricos - por Juremir Machado da Silva


Juremir Machado da Silva*
Nada mais compartilhado no Brasil do que a conversa fiada dos ricos. Funciona tão bem que convence até muitos pobres e especialmente parte da classe média que deseja se ver na parte de cima da tabela. Rico não quer pagar impostos. Em lugar de exigir que os impostos sejam bem aproveitados, usa a esculhambação nacional para propor o mínimo de impostos possível, desde que, quando estiver apertado, o Estado corra para salvá-lo com os impostos da turba. Os dados do Censo 2010 do IBGE são um tiro no coração da cantilena dos ricos. O país é deles. Fazem e acontecem. Ganham, em média, 39 vezes mais do que um pobre. Esta imagem me agarrou pelos cabelos: um pobre, com ganho médio de R$ 137,06, precisa de três anos e três meses para alcançar o que ganha num mês um reles indivíduo do meio da tabela: R$ 5.345,22. Vamos falar português claro: aí é que a porca torce o rabo, aí é que o bicho pega, aí é que está o maior escândalo nacional.
Vou falar, como ainda se diz lá em Palomas, um babado quente e forte: esse escândalo é maior do que o da corrupção, sem absolvê-la nem justificá-la. E tem mais: os 10% mais pobres ganham 1,1% do bolo, enquanto os 10% mais ricos faturam 44,5% do total. Metade da população, formada pela turma do rebaixamento, recebe em média R$ 375 por mês. Menos do que o salário mínimo. E ainda tem gente para ser contra o Bolsa-Família. E ainda tem cara de barriga cheia querendo negar as migalhas distribuídas para diminuir a escandalosa diferença existente entre quem come e se lambuza e quem raspa o tacho. Aí vai aparecer um espertalhão para falar em pieguice ou para me chamar de comunista. Só pode ser coisa de capitalista primário ou selvagem. É clichê contra clichê. E pimba na gorduchinha. Quer dizer, nas magrelinhas. E tem mais. Sempre mais. Os brancos ganham em média R$ 1.538; os amarelos, R$ 1.574; os pretos, R$ 834; os pardos, R$ 845; os índios, R$ 735. País safado, racista, machista, etc.
Em Salvador, capital negra da Nação, os brancos ganham 3,2 vezes mais do que os pretos. Em Recife, 3 vezes mais. Em Porto Alegre, 2,7. Os homem ganham em média 42% mais do que as mulheres. Vai aparecer direitista para dizer que o IBGE não é confiável. Vai aparecer reacionário para afirmar que a culpa é desse pessoal preguiçoso e que não se qualifica para ganhar mais. Vai aparecer oportunista para dizer que a Europa está quebrada por ter tentado diminuir esse fosso. Vai aparecer ideólogo para dizer que tudo isso é pura ideologia. E vai aparecer canalha para garantir que é normal. Eu digo só isto: eta país torto! Cota neles! Estou com a macaca. Vou entrar no movimento dos indignados brasileiros. Vou acampar nalguma praça. Só quatro estados não pagam o piso do magistério: Minas Gerais, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul. Aí é que dói.
Não pode ser assim. Não pode continuar assim. Estou enfático, melodramático, "psicopático". Tudo contra os ricos falsamente apáticos. Que o mundo é de todos. Carregarei a pesquisa do IBGE no bolso. Venham, venham, que andarei sempre armado. É no bateu levou. Na bucha.
*Juremir Machado da Silva juremir@correiodopovo.com.bré escritor, articulista do diário Correio do Povo, de Porto Alegre, RS, e apresentador do programa radiofônico diário Esfera Pública na Rádio Guaíba AM/FM, de Porto Alegre, entre outras atividades.
Fonte: Correio do Povo, Porto Alegre, RS – 18 11 2011
Site: 
www.correiodopovo.com.br


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Empresas alemãs de engenharia buscam parceiros

Empresários alemães da área de engenharia virão ao Brasil, onde pretendem criar filiais, através de parcerias.


São Paulo – Nove empresas de engenharia, de desenvolvimento de softwares e consultorias de gestão empresarial da Alemanha desembarcam no Brasil na próxima semana, com ambições de operar no País em um futuro próximo. Formado por empresas de médio porte já estabelecidas em outros países, o grupo participará de rodadas de negócios com potenciais parceiros brasileiros.

As rodadas serão organizadas pela Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK – São Paulo). Segundo o presidente da AHK São Paulo, Weber Porto, as empresas, todas baseadas no estado de Hessen, esperam encontrar parceiros que os ajudem a se estabelecer no Brasil, seja por meio de representações comerciais, formação de joint ventures e prestação conjunta de serviços.

“São empresas que veem no Brasil um mercado promissor para serviços na área de engenharia e infraestrutura. E desejam seu lugar num mercado em crescimento, trazendo todo o know-how e inovação pelas quais já são conhecidas na Alemanha e em outros países”, de acordo com Porto.

Entre as organizações que se destacam está a Gauff, uma empresa familiar presente em cinco continentes, especializada na construção de estruturas de grande porte e em gestão de transporte ferroviário. A Gauff busca tanto clientes como parceiros para prestação conjunta de serviços.

Já a Waste Tech atua na área de Engenharia Ambiental e é especializada em reciclagem. Deseja trocar informações com empresas correlatas no Brasil e formar alianças para exploração conjunta do mercado. Os interessados nas rodadas de negócios e na relação de empresas podem consultá-la e fazer inscrições pela net.

Sobre Hessen - 
Localizado na região central da Alemanha, o estado de Hessen é uma das unidades federativas mais desenvolvidas do país europeu. Tradicional exportadora de produtos manufaturados de alta tecnologia, a região abriga unidades e escritórios de empresas alemãs internacionais, tais como: Lufthansa, Allianz, Siemens e Volkswagen.

O Brasil mantém intenso intercâmbio comercial com esse estado alemão. Dados da Agência Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis) apontam que as exportações brasileiras para Hessen totalizaram € 315 milhões em 2010, na forma de commodities e produtos semiacabados. Já as importações brasileiras totalizaram em igual ano cerca de € 569 milhões, na forma de automóveis, autopeças, máquinas e equipamentos.

Sobre AHK - A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia.

No Brasil há 94 anos, a AHK congrega 1,7 mil associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil, e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras.

Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2010, a AHK trouxe para o Brasil 60 delegações empresariais, e contou com a participação de 11 mil executivos em congressos, seminários e reuniões anuais.
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Emergentes devem superar a expansão de países ricos


Nações em desenvolvimento vão aumentar participação no PIB mundial
O agravamento da crise na Europa nas últimas semanas deve fazer com que as economias emergentes concentrem a maior parcela do PIB mundial já em 2012. Pela previsão inicial do Fundo Monetário Internacional (FMI), essa virada inédita na Paridade do Poder de Compra (PPP, na sigla em inglês) só iria acontecer em 2013. Mas a piora na avaliação das economias europeias pode antecipar essa tendência.

Para o ano que vem, segundo o estudo de setembro do FMI, está prevista uma grande proximidade entre os dois grupos: 50,1% do PIB mundial para os desenvolvidos e 49,9% para os emergentes. Em números absolutos, a diferença será de algo em torno de US$ 24 bilhões. Este ano, o resultado esperado para desenvolvidos e emergentes é de 51% a 49%, respectivamente. A previsão do FMI para 2012 é de que as economias avançadas cresçam 1,9%, enquanto o PIB dos países emergentes aumente 6,1%. Para a zona do euro, a expectativa do fundo é de um crescimento de 1,1%, mas a própria Comissão Europeia, em recente relatório, prevê que o PIB da área aumente 0,5% no ano que vem.

“Os países desenvolvidos estão levando muito tempo para se recuperar. E os emergentes já vinham ganhando espaço”, afirma Raphael Martello, economista da Tendências Consultoria. A distância entre os dois grupos vem diminuindo desde 1980. Naquela época, a participação no PIB mundial das economias desenvolvidas era de quase 40 pontos percentuais maior do que a dos países desenvolvidos. A China é a principal responsável por grande parte dos avanços dos blocos dos países emergentes. No início da década, por exemplo, a economia chinesa era responsável por cerca de 7% do PIB mundial. Este ano deve chegar a 14% e até 2016 vai pular para 18%, ultrapassando os Estados Unidos.

De acordo com o FMI, a distância em favor dos emergentes deve aumentar até 2016, quando a vantagem será de pouco mais de 7 pontos percentuais. “Em um cenário onde todo mundo está com um crescimento próximo de zero, a China vai estar com um crescimento entre 7% e 8% e deve puxar o carro dos emergentes”, diz André Roncaglia, mestre em Economia e professor da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap).

A economia chinesa também deve sofrer com a desaceleração da Europa e o baixo crescimento dos Estados Unidos. O FMI prevê uma alta de 9,5% do PIB chinês este ano e de 9% em 2012. “Se ao longo dos anos 2000 a China cresceu muito baseada na sua plataforma de exportação, agora ganha um peso maior o consumo interno, dado que os seus parceiros comerciais vão crescer menos”, afirmou Martello - a Tendências prevê um crescimento de 8,7% para o país em 2012.

Além de estarem fora do centro da crise, a maior participação das economias em desenvolvimento no PIB mundial se deve basicamente às necessidades maiores de infraestrutura desse grupo. “Um país cuja economia é mais madura não tem muito para ser feito. Mas em países em desenvolvimento há muito para ser feito”, afirma o economista Miguel Daoud.

Os maiores índices da participação do Brasil no PIB mundial em PPP foram registrados na década de 80, quando chegaram a 3,9%. Até 2016, a participação do Brasil no PIB mundial deve se manter estável, próximo de 2,9%. A expectativa da LCA Consultores, por exemplo, é que a economia brasileira cresça em média 4% entre 2012 e 2021. Para o mesmo período, a média do crescimento mundial será de 4,2%, segundo a consultoria. “Outros países vão passar o Brasil. Mas é importante lembrar que o crescimento da nossa população está caindo e o crescimento médio de 4% é bom, se a gente comparar em termos históricos”, afirma Francisco Pessoa, economista da LCA Consultores.

FONTE: JC
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terça-feira, 22 de novembro de 2011

GOVERNO PUBLICA RESOLUÇÃO 4028 DO ENDIVIDAMENTO PRONAF


FOI PUBLICADA NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA DIA 18 DE NOVEMBRO A RESOLUÇÃO 4028 DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL QUE AUTORIZA A COMPOSIÇÃO E A RENEGOCIAÇÃO DAS DIVIDAS DO CREDITO RURAL DO PRONAF.

SEGUE A BAIXO NA INTEGRA O TEXTO DA REFERIDA:




RESOLUCAO 4.028 
--------------- 
Autoriza a composição de dívidas e a renegociação de operações de crédito rural, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). 

O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão extraordinária realizada em 18 de novembro de 2011, tendo em vista as disposições dos arts. 4º, inciso VI, da Lei nº 4.595, de 1964, 4º e 14 da Lei nº 4.829, de 5 de novembro de 1965, e 5º da Lei nº 10.186, de 12 de fevereiro de 2001, 

R E S O L V E U : 

Art. 1º Fica autorizada, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a composição de dívidas de crédito rural referentes a operações do mesmo mutuário,
observadas as seguintes condições: 

I - beneficiários: agricultores familiares e demais produtores rurais enquadrados no Pronaf, com Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) válida na data da contratação da operação de composição de dívidas; 

II - operações de crédito rural objeto da composição de dívidas de que trata esta Resolução: 

a) custeio do Pronaf: contratadas até 30 de junho de 2010, com risco integral ou parcial das instituições financeiras; 

b) investimento do Pronaf: contratadas com risco integral ou parcial das instituições financeiras, referente a operações em situação de: 

1. adimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2008; 

2. inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010; 

c) de custeio e de investimento do Programa para Geração de Emprego e Renda Rural (Proger Rural) Familiar: contratadas de 26 de junho de 2003 a 28 de junho de 2004; 

d) de custeio e de investimento do Pronaf que se enquadrem nas condições de que tratam as alíneas "a" e "b", cujo risco passou a ser integral dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte
(FNO), do Nordeste (FNE) ou do Centro-Oeste (FCO) em decorrência de renegociação autorizada por legislação específica; 

e) de custeio contratadas com recursos do FNO, FNE ou FCO, pelos beneficiários de que trata o inciso I deste artigo e não discriminadas nas alíneas "a", "c" e "d" deste inciso, abrangendo as
operações contratadas até 30 de junho de 2010, exceto as operações ao amparo dos Grupos "A" e "A/C" do Pronaf; 

f) de investimento contratadas com recursos do FNO, FNE ou FCO, pelos beneficiários de que trata o inciso I deste artigo e não discriminadas nas alíneas "b", "c" e "d", exceto as operações efetuadas ao amparo do Programa de Crédito Especial para a Reforma Agrária (Procera) e dos Grupos "A" e "B" do Pronaf, abrangendo as operações: 

1. em situação de adimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2008; 

2. em situação de inadimplência na data de publicação desta Resolução, contratadas até 30 de junho de 2010; 

g) enquadradas nas alíneas "a" a "f" que já tenham sido contabilizadas como prejuízo pelas instituições financeiras, inclusive aquelas cedidas às suas subsidiárias; 

III - limite de crédito por beneficiário para composição de dívidas: R$30.000,00 (trinta mil reais), em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), observado que, no caso de operações de crédito rural grupais ou coletivas, o valor considerado por mutuário será obtido pelo resultado da divisão do saldo devedor das operações envolvidas pelo número de mutuários constantes dos respectivos instrumentos de crédito; 

IV - exigências para contratação da composição de dívidas: 

a) os mutuários de operações em situação de adimplência, na data de publicação desta Resolução, que vierem a se tornar inadimplentes após esta data devem efetuar o pagamento integral das parcelas vencidas referentes às operações objeto da composição, até a data da contratação da nova operação, recalculadas na forma das alíneas "b" do inciso V e "c" do inciso VI deste artigo, conforme a fonte de recursos e risco das operações; 

b) os mutuários de operações em situação de inadimplência, na data de publicação desta Resolução, devem efetuar o pagamento de, no mínimo, 3% (três por cento) do valor do saldo devedor vencido recalculado na forma dos incisos V e VI, conforme a fonte de recursos; 

V - forma de apuração do valor das operações objeto da composição contratadas com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento, que contem com risco parcial ou integral dos respectivos Fundos: 

a) operações em situação de inadimplência na data de publicação desta resolução, inclusive aquelas contabilizadas como prejuízo: 

1. as parcelas vencidas de cada operação de crédito devem ser recalculadas pela instituição financeira até a data da contratação da nova operação com encargos de normalidade, sem a incidência de multas, de encargos de inadimplemento e de bônus de adimplência contratual de qualquer natureza, se for o caso; 

2. as parcelas vincendas de cada operação devem ser atualizadas até a data da contratação da nova operação, pelos encargos de normalidade, com concessão de bônus de adimplência sobre a taxa de juros, quando previsto, e sem a incidência de outros bônus de adimplência, se houver; 

b) operações em situação de adimplência na data de publicação desta Resolução, observado o disposto na alínea "a" do inciso IV: o saldo devedor deve ser atualizado pelos encargos de normalidade até a data da contratação da nova operação, com a concessão de bônus de adimplência sobre a taxa de juros, quando previsto, e sem a incidência de outros bônus de adimplência, se houver; 

VI - forma de apuração do valor das operações objeto da composição, exceto as definidas no inciso V: 

a) operações em situação de inadimplência na data de publicação desta Resolução: o saldo devedor de cada operação de crédito rural deve ser recalculado pela instituição financeira, da data do vencimento de cada parcela até a data da contratação da nova operação, limitada a 1 (um) ano, com taxa efetiva de juros de até 6,75% a.a. (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano), sem a incidência de multas e do bônus de adimplência contratual, se for o caso; 

b) operações em situação de inadimplência na data de publicação desta Resolução, vencidas há mais de 1 (um) ano, inclusive as contabilizadas como prejuízo, o saldo devedor de cada operação de crédito rural deve ser recalculado pela instituição financeira: 

1. com taxa efetiva de juros de até 6,75% a.a. (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano), sem a incidência de multas e de bônus de adimplência contratual, se for o caso, pelo prazo de 1 (um) ano; 

2. após 1 (um) ano de vencida até a data da contratação da nova operação, com encargos de normalidade, sem a incidência de multas e de bônus de adimplência contratual, se for o caso, admitida, a critério da instituição financeira, a utilização de encargo financeiro único, igual ou inferior ao vigente nos contratos; 

c) operações em situação de adimplência na data de publicação desta Resolução: observado o disposto na alínea "a" do inciso IV, o saldo devedor de cada operação de crédito deve ser recalculado pela instituição financeira até a data da contratação da nova operação com encargos de normalidade, sem a incidência de bônus de adimplência contratual, se for o caso; 

VII - saldo devedor total a ser incluído na operação de composição de dívidas: soma do saldo devedor de cada operação do mesmo mutuário, obtido na forma dos incisos V e VI, deduzindo-se o valor pago relativo à amortização de que trata a alínea "b" do inciso IV; 

VIII - quando o saldo devedor total de que trata o inciso VII, referente às operações passíveis de enquadramento na operação de composição de dívidas, ultrapassar o limite de que trata o inciso III, o mutuário pode optar por: 

1. pagar integralmente o valor excedente ao referido limite, e efetuar contratação da operação de composição de dívidas com o saldo restante; ou 

2. excluir integralmente da composição uma ou mais operações, com anuência da instituição financeira, de modo que o saldo devedor a ser composto não ultrapasse o limite de crédito definido no inciso III; 

IX - encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 2% a.a. (dois por cento ao ano) a partir da data da contratação da operação de composição; 

X - garantias: as usuais do crédito rural, podendo a instituição financeira, a seu critério, manter as atuais ou exigir garantias adicionais; 

XI - prazos: 

a) operações em situação de adimplência na data de publicação desta Resolução: 

1. até 29 de fevereiro de 2012 para o mutuário manifestar formalmente à instituição financeira interesse em contratar a composição das dívidas; 

2. até 29 de junho de 2012 para contratação da operação de composição das dívidas; 

b) operações em situação de inadimplência na data de publicação desta Resolução, inclusive as que já tenham sido contabilizadas como prejuízo pelas instituições financeiras ou transferidas às suas subsidiárias: 

1. até 28 de fevereiro de 2013 para o mutuário manifestar formalmente à instituição financeira interesse em contratar a composição das dívidas; 

2. até 28 de junho de 2013 para contratação das operações de composição das dívidas; 

c) os prazos estabelecidos na alínea "a" devem ser observados quando os mutuários detentores, simultaneamente, de operações em situação de adimplência e inadimplência na data de publicação desta Resolução desejarem contratar uma única operação para compor o conjunto de suas dívidas; 

XII - reembolso: até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, com o vencimento da primeira parcela para até 1 (um) ano após a data da contratação da operação de composição, não podendo ultrapassar: 

a) 30 de dezembro de 2012, para os mutuários cujas operações compostas estavam em situação de adimplência na data de publicação desta Resolução, inclusive para as operações de que trata a alínea "c" do inciso XI; 

b) 30 de dezembro de 2013, para os mutuários cujas operações compostas estavam em situação de inadimplência na data de publicação desta Resolução; 

XIII - instituições financeiras: as integrantes do SNCR detentoras de operações de que trata o inciso II; 

XIV - risco da operação: integral das instituições financeiras, exceto nas operações com risco parcial ou integral dos Fundos Constitucionais de Financiamento para as quais deve ser mantida a mesma posição e proporcionalidade do risco das operações objeto da composição; 

Art. 2º Admite-se, a critério da instituição financeira, a
composição de dívidas de crédito rural mediante a contratação nos
termos desta Resolução abrangendo as seguintes operações, desde que
os beneficiários e as operações se enquadrem, respectivamente, nos
incisos I e II do art. 1º: 

I - contratadas pelo mutuário em outra instituição
financeira, desde que devidamente comprovado que os recursos da nova
operação foram utilizados para liquidar as operações existentes
naquelas instituições; 

II - contratadas por meio de cooperativas de crédito com
recursos repassados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES), pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo
Sul (BRDE) e pelo Banco do Brasil S.A. e que, embora tenham sido
liquidadas pelas cooperativas de crédito junto às respectivas
instituições financeiras, não foram pagas pelos mutuários às
cooperativas e estão lastreadas em recursos próprios destas ou foram
contabilizadas como prejuízo, devendo a cooperativa comprovar que a
operação objeto da composição teve origem nas operações de crédito
rural de que trata o caput deste artigo; 

III - que tenham sido prorrogadas ou renegociadas por
autorização do Conselho Monetário Nacional (CMN) após as datas de
contratação referidas no inciso II do art. 1º. 

§ 1º Os mutuários com débitos em mais de uma instituição
financeira podem contratar operações de composição de dívidas em até
três instituições financeiras, mantendo-se, nesse caso, o limite de
crédito por mutuário em todo o SNCR, previsto no inciso III do art.
1º. 

§ 2º A prerrogativa de que trata o inciso I do caput deste
artigo, nos casos em que envolver recursos repassados pelo BNDES,
somente pode ser aplicada quando todas as operações que serão objeto
da composição também estiverem lastreadas em recursos repassados pelo
BNDES. 

Art. 3º Para mutuários com uma única operação passível de
enquadramento na composição de dívidas prevista nesta Resolução,
admite-se, a critério da instituição financeira, e somente para
operações em situação de adimplência, a substituição da composição
por renegociação da operação, desde que na renegociação sejam
observados todos os critérios, limites, prazos e demais condições
estabelecidas para a composição das dívidas. 

§ 1º Admite-se a utilização da prerrogativa de
renegociação prevista no caput para: 

I - operações em situação de inadimplência quando
lastreadas em recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento e
efetuadas com risco parcial ou integral desses Fundos; 

II - mais de uma operação do mesmo mutuário, mantidas
independentemente entre si, inclusive em relação às garantias, desde
que todas as operações renegociadas do mesmo mutuário tenham os
prazos e datas de reembolso unificadas; 

III - uma ou mais operações do mesmo mutuário,
contabilizadas como prejuízo, no âmbito das instituições financeiras
ou de suas subsidiárias. 

§ 2º A prerrogativa de que trata este artigo não se aplica
às operações de crédito rural efetuadas com recursos repassados pelo
BNDES, BRDE e Banco do Brasil S.A. para outras instituições
financeiras integrantes do SNCR. 

§ 3º Fica a instituição financeira autorizada a substituir
a formalização de aditivo contratual para a renegociação de que trata
este artigo pela utilização de "carimbo texto". 

Art. 4º O mutuário de operações em situação de adimplência
na data de publicação desta Resolução que contratar composição ou
renegociação de dívidas nos termos desta Resolução fica impedido, até
que amortize integralmente, no mínimo, as parcelas previstas para os
dois anos subsequentes ao da contratação da operação de composição ou
da renegociação de dívidas, de contratar novo financiamento de
investimento com recursos do crédito rural, em todo o SNCR. 

Art. 5º As operações de composição de que trata esta
Resolução devem ser incluídas no Programa de Garantia de Preços para
a Agricultura Familiar (PGPAF), utilizando como referência para
garantia de preços a cesta de produtos destinada a operações de
investimento, desde que obedecidas as condições e os critérios
definidos no MCR 10-15 para operações de investimento. 

Parágrafo único. Nos casos em que for efetuada apenas a
renegociação das dívidas na forma definida no art. 3º devem ser
mantidos, para efeito do PGPAF, os mesmos produtos vinculados à
operação de custeio ou de investimento vigente. 

Art. 6º As operações de composição ou de renegociação de
dívidas de que trata esta Resolução podem ser enquadradas, a critério
do mutuário, no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária da
Agricultura Familiar (Proagro Mais), desde que obedecidas as
condições e os critérios de enquadramento para operações de
investimento definidos no MCR 16-10. 

Art. 7º A operação decorrente da composição ou da
renegociação de dívidas nos termos desta Resolução não faz jus a
bônus de adimplência de qualquer natureza, mesmo quando previsto nas
operações objeto da composição ou renegociação de dívidas, ressalvado
o disposto no art. 5º. 

Art. 8º A composição ou renegociação de dívidas de que
trata esta Resolução não inclui: 

I - dívidas oriundas de operações renegociadas com base no
art. 5º da Lei nº 9.138, de 29 de novembro de 1995, ou enquadradas na
Resolução nº 2.471, de 26 de fevereiro de 1998, repactuadas ou não
nos termos da Lei nº 10.437, de 25 de abril de 2002; 

II - operações desclassificadas do crédito rural por
irregularidades na utilização do crédito. 

Art. 9º As operações objeto de composição ou de
renegociação de dívidas nos termos desta Resolução podem permanecer
classificadas no mesmo nível de risco de que trata a Resolução nº
2.682, de 21 de dezembro de 1999, no período compreendido entre a
data da publicação desta norma e a data da efetiva composição ou
renegociação. 

§1º Não formalizada a composição ou a renegociação de
dívidas, a instituição financeira deverá aplicar integralmente as
disposições da Resolução nº 2.682, de 1999. 

§2º Formalizada a composição ou a renegociação de dívidas,
aplicam-se as disposições da Resolução nº 3.749, de 30 de junho de
2009. 

Art. 10. O mutuário deve declarar, sob as penas da lei,
que não ultrapassou o limite de R$30.000,00 (trinta mil reais) em uma
ou mais operações de composição ou de renegociação de dívidas de que
trata esta Resolução, em todo o SNCR. 

Art. 11. Não cabe qualquer tipo de equalização de taxas de
juros e de outros encargos financeiros pela União às instituições
financeiras em decorrência da atualização do saldo devedor no período
em que a operação objeto da composição ou renegociação permanecer em
situação de inadimplência ou contabilizada como prejuízo, observado o
disposto no parágrafo único deste artigo. 

Parágrafo único. Nas operações objeto da composição ou
renegociação contratadas com recursos e com risco parcial ou integral
do FCO, FNE ou FNO, caberá a cada Fundo assumir os custos inerentes
ao processo de renegociação ou composição de dívidas, inclusive
aqueles decorrentes da atualização do saldo devedor durante o período
em que a operação esteve em situação de inadimplência. 

Art. 12. Para a composição ou renegociação de dívidas de
que trata esta Resolução podem ser utilizadas as seguintes fontes de
recursos: 

I - FNE, FNO e FCO; 
II - exigibilidade dos Recursos Obrigatórios (MCR 6-2); 
III - exigibilidade dos Recursos da Poupança Rural (MCR 6-
4); 
IV - BNDES; 
V - Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). 

Parágrafo único. O Ministério da Fazenda definirá a
metodologia para equalização das operações contratadas com os
recursos de que tratam os incisos III a V do caput. 

Art. 13. Para efeito de cumprimento da exigibilidade e das
subexigibilidades dos Recursos Obrigatórios (MCR 6-2) e da
exigibilidade dos Recursos da Poupança Rural (MCR 6-4), admite-se que
o valor correspondente ao saldo médio diário das operações de
composição e de renegociação ao amparo desta Resolução seja computado
mediante sua multiplicação pelo fator de ponderação 2 (dois). 

§ 1º A título de faculdade, observado o disposto no MCR 6-
2-6, até 30% (trinta por cento) do total da Subexigibilidade Pronaf
podem ser mantidos aplicados em operações de composição ou de
renegociação de dívidas de que trata esta Resolução, acrescido e/ou
deduzido, conforme o caso, do valor do saldo médio diário dos
recursos recebidos ou repassados mediante DIR-Pronaf. 

§ 2º Os saldos produzidos pelo fator de ponderação de que
trata o caput devem ser computados para efeito da faculdade prevista
no § 1º. 

Art. 14. As instituições financeiras devem marcar as
operações objeto da composição ou renegociação de que trata esta
Resolução para permitir seu acompanhamento pelo Ministério da
Fazenda. 

Art. 15. As instituições financeiras devem encaminhar à
Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda ou,
quando se tratar de operações com recursos do FNO, FNE ou FCO, ao
Ministério da Integração Nacional, relatório semestral contendo o
número de operações e os montantes envolvidos nas contratações e
renegociações ao amparo desta Resolução. 

Parágrafo único. As instituições financeiras que
utilizarem recursos repassados pelo BNDES devem encaminhar as
informações de que trata o caput deste artigo diretamente para a STN,
cabendo ao BNDES, até 90 dias após o prazo final para a formalização
da renegociação, encaminhar àquela Secretaria a consolidação das
operações compostas com recursos por ele repassados. 

Art. 16. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação. 

Brasília, 18 de novembro de 2011.




Altamir Lopes 
Presidente do Banco Central do Brasil, substituto        
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domingo, 6 de novembro de 2011

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

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FONTE GOOGLE.

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Sanção da lei que cria o SUSAF-RS será realizada em Sarandi

Na manhã do dia 27 no programa Som da Terra o Dep. Federal Dionilson Marcon concedeu entrevista na Rádio Comunitária Liberdade Fm onde falou sobre a vinda do Governador do Estado Tarso Genro em Sarandi e falou sobre o projeto de lei do Dep. Estadual Edegar Pretto que benificia as agroindústrias Familiares.

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Curso de Saúde e Medicina Alternativa em Três Palmeiras

No dia 27 de outubro, foi realizada no Salão Paroquial de Três Palmeiras a primeira etapa do Curso de Saúde e Medicina Alternativa.

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Programa Primeira Infância Melhor de Três Palmeiras Realiza atividades

Na tarde do ultimo dia 27 de outubro foi realizada no ginásio municipal de Três Palmeiras Atividade Comunitária do programa Primeira Infância Melhor (PIM).
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Três Palmeiras: Audiência Publica de Vigilância Sanitária

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Constantina Realiza Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente

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Primeiro Gaitaço de Três Palmeiras foi um Sucesso

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Realizado em Três Palmeiras Primeiro Gaitaço

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Aluno passa mais de 14 horas fechado em sala no Paraná

Prefeitura também vai instaurar sindicância para apurar o fato

Um estudante de sete anos ficou trancado desde as 17 horas de terça-feira, até as 7h30 de ontem em uma pequena sala no Colégio Municipal Franklin Delano Roosevelt, em Santo Antônio da Platina, no Paraná. O caso foi registrado na delegacia de polícia e será encaminhado ao Ministério Público Estadual. A prefeitura também vai instaurar sindicância para apurar o fato.

A delegada Margareth Motta ouviu o menino na manhã desta quinta-feira. Ele disse que teria brigado com um colega e, com medo, escondeu-se em um cubículo dentro de uma sala de aula. Os alunos ficam em tempo integral nessa escola, na zona rural, e trocam de salas conforme as atividades. "Depois que se escondeu, ele acabou dormindo", relatou a delegada. "Um funcionário da escola não viu e trancou a sala".

Quando o ônibus que o leva para casa chegou ao ponto, a mãe perguntou sobre o menino. Alguns colegas disseram que ele tinha descido um ponto antes. Segundo Margareth Motta, um chegou a dizer que o menino estava sentado ao seu lado. A mãe acionou professores e amigos para ajudar a procurar e registrou o sumiço na delegacia. "Mas ninguém imaginou que pudesse ter ficado na escola", disse a delegada.

Ele somente foi encontrado na manhã do dia seguinte, pois fez um furo na porta do cubículo onde estava e um funcionário percebeu o barulho. A delegada avaliou que não tinha conseguido caracterizar qualquer crime ou dolo no caso, mas iria enviar os depoimentos para o Ministério Público. Segundo ela, a questão deve ser tratada do ponto de vista administrativo, inclusive com orientação para que se tenha mais controle na entrada do ônibus.


Fonte: AE
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

hora para decidir o futuro da radiodifusão comunitária gaúcha


A Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Rio Grande do Sul convida para o Diálogo CDES - Conselho Estadual de Comunicação – Espaço de Diálogo e Democratização a realizar-se no dia 21 de outubro de 2011, das 8h30min às 12h, no Auditório do BRDE (Rua Uruguai, 155/ 8º andar, Centro - Porto Alegre). A proposta de criação do Conselho Estadual de Comunicação que será debatida no Diálogo ficará a disposição no site do CDES www.cdes.rs.gov.br a partir do dia 17 de outubro de 2011. Segue convite em anexo.
A confirmação de presença poderá ser feita através do e-mail abaixo:
cdes-camaras@secdes.rs.gov.br
 
Josi Ames 
Gabinete Secretária Adjunta
Secretaria Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
(51)32886776 - (51)9140-7605 - http://www.cdes.rs.gov.br/  - @cdes_rs
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Técnicos Agrícolas orientam Produtores Rurais

Na manhã de hoje (21), estiveram na Rádio Comunitária Liberdade FM os técnicos agrícolas, Auri Lopes e Jair Zancheti, que trouxeram informações importantes aos produtores rurais.  Eles estiveram falando sobre assuntos referentes a Laranjas, uvas, credito fundiário e outros.


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Abraço discute troca de freqüência de emissoras com Ministério das Comunicações

Na ultima quarta-feira, dia 19, uma comitiva de representantes de rádios comunitárias de todo o Brasil, integrantes da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária – ABRAÇO, esteve em Brasília para discutir com o Ministério das Comunicações as demandas da categoria.


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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Parabéns Profissionais de Informática

Dia 19 de outubro, comemora-se o Dia do Profissional da Informática. Parabéns a todos profissionais da informática, seja ele (ou ela) estagiário, técnio, júnior, pleno, sênior, consultor especialista, docente, arquiteto, free-lancer, Celetista, …mas de todos aqueles que ganham a vida (ou parte dela, que seja) nessa área tão dinâmica e fascinante.... 

Parabéns colegas......
Em homenagem, vai o texto bem humorado: ‘Coisas que todos precisam saber a respeito de um cara da informática’. hehehe


1 – O CARA DA INFORMÁTICA dorme. Pode parecer mentira, mas este precisa dormir como qualquer outra pessoa. Esqueça que ele tem celular e telefone em casa, ligue só para o escritório;
2 – O CARA DA INFORMÁTICA come. Parece inacreditável, mas é verdade. Ele também precisa se alimentar e tem hora para isso;
3 – O CARA DA INFORMÁTICA pode ter família. Essa é a mais incrível de
todas: mesmo sendo profissional desta área, a pessoa precisa descansar nos finais de semana para poder dar atenção à família, aos amigos e a si próprio, sem pensar ou falar em informática, impostos, formulários, concertos e demonstrações, manutenção, vírus e etc;
4 – O CARA DA INFORMÁTICA, como qualquer cidadão, precisa de dinheiro.
Por essa você não esperava, né? É surpreendente, mas ele também paga impostos, compra comida, precisa de combustível, roupas e sapatos e ainda consome Lexotan para conseguir relaxar. Não peça aquilo pelo que não pode pagar ao CARA DA INFORMÁTICA;
5 – Ler, estudar também é trabalho. E trabalho sério. Pode parar de rir.
Não é piada. Quando um CARA DA INFORMÁTICA está concentrado num livro ou publicação especializada ele está se aprimorando como profissional, logo trabalhando; 
6 – De uma vez por todas, vale reforçar: O CARA DA INFORMÁTICA não é vidente, não joga tarô e nem tem bola de cristal, pois se você achou isto demita-o e contrate um paranormal ou Detetive. Ele precisa planejar, se organizar e assim ter condições de fazer um bom trabalho, seja de que tamanho for. Prazos são essenciais e não um luxo. Se você quer um milagre, ore bastante, faça jejum e deixe o pobre do CARA DA INFORMÁTICA em paz;

7 – Em reuniões de amigos ou festas de família, o CARA DA INFORMÁTICA deixa de ser profissional e reassume seu posto de amigo ou parente, exatamente como era antes dele ingressar nesta profissão. Não peça conselhos, dicas, ele tem direito de se divertir;
8 – Não existe apenas um ‘levantamentozinho’ , uma ‘pesquisazinha’ , nem um ‘resuminho’, um ‘programinha pra controlar minha loja’, um ‘probleminha que a máquina não liga’, um ‘sisteminha’, uma ‘passadinha rápida’ (aliás conta-se de onde saímos e até chegarmos), pois OS CARAS DA INFORMÁTICA não resolvem este tipo de problema. Levantamentos, pesquisas e resumos são frutos de análises cuidadosas e requerem atenção, dedicação. Esses tópicos podem parecer inconcebíveis a uma boa parte da população, mas servem para tornar a vida do CARA DA INFORMATICA mais suportável;
9 – Quanto ao uso do celular: este é ferramenta de trabalho.
Por favor, ligue, apenas, quando necessário. Fora do horário de expediente, mesmo que você ainda duvide, o CARA DA INFORMÁTICA pode estar fazendo algumas coisas que você nem pensou que ele fazia, como dormir ou namorar, por exemplo; 
10 – Pedir a mesma coisa várias vezes não faz o CARA DA INFORMÁTICA trabalhar mais rápido. Solicite, depois aguarde o prazo dado por ele;

11 – Quando o horário de trabalho do período da manhã vai até 12h, não significa que você pode ligar às 11h58min. Se você pretendia cometer essa gafe, vá e ligue após o horário do almoço (relembre o item 2). O mesmo vale para a parte da tarde, ligue no dia seguinte;
12 – Quando o CARA DA INFORMÁTICA estiver apresentando um projeto, por favor, não fique bombardeando com milhares de perguntas durante o atendimento. Isso tira a concentração, além de torrar a paciência.
ATENÇÃO: Evite perguntas que não tenham relação com o projeto; 
13 – O CARA DA INFORMÁTICA não inventa problemas, não muda versão de Windows, não tem relação com vírus, não é culpado pelo mal uso de equipamentos, internet e afins. Não reclame! Com certeza fez o possível para você pagar menos. Se quer emendar, emende, mas antes demita o CARA DA INFORMÁTICA e contrate um quebra galho;
14 – OS CARAS DA INFORMÁTICA não são os criadores dos ditados ‘o barato sai caro’ e ‘quem paga mal paga em dobro’. Mas eles concordam;
15 – E, finalmente, o CARA DA INFORMÁTICA também é filho de Deus e não filho disso que você pensou;
16 – Agora, depois de aprender sobre O CARA DA INFORMÁTICA, repasse aos seus amigos, afinal, essas verdades precisam chegar a todos. O CARA agradece.
17- Se você é Profissional da Informática também, parabéns… nós merecemos…
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Três Palmeiras realizará grandioso Gaitaço no próximo domingo

A paroquia Imaculado Coração de Maria de Três Palmeiras estará promovendo no próximo domingo dia 23 um grandioso Gaitaço.


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Estudantes do Curso Técnico de Auxiliar Administrativo e Contábil encerraram a Primeira Etapa do Curso

Ontem dia 19 de outubro alunos do curso Técnico de Auxiliar Administrativo e  Contábil da turma de  quarta feira, encerraram a primeira etapa do Curso.


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Três Palmeiras realiza melhorias na Avenida das Palmeiras

A Administração Municipal de Três Palmeiras através da Secretaria obras esta realizando recuperação na Avenida das Palmeiras, uma das principais ruas do município.


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ENEM será realizado neste fim de semana

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas nos dias 22 e 23 de outubro.


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domingo, 2 de outubro de 2011

VOCÊ QUE GOSTA DE CULTURA ALEMÃ

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SAIBA TUDO OQUE ACONTECE EM TRÊS PALMEIRAS RIO GRANDE DO SUL

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SAIBA OQUE MAIS IMPORTANTE ACONTECE NO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL

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ABRAÇO promove capacitação de comunicadores

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REPRESENTANTES DE TRÊS PALMEIRAS PARTICIPAM DE PALESTRA VOZES DA LEGALIDADE EM ALPESTRE

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

SHOW DE TALENTOS LOCAIS NO PROGRMA SHOW DA NOITE NAS SEXTAS FEIRAS NA RÁDIO COMUNITÁRIA LIBERDADE

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Clomazone e o perigo dos agrotóxicos. Entrevista especial com Darci Bergmann


“O receituário agronômico virou uma mera formalidade, pois no cenário das lavouras as coisas acontecem de outra forma, principalmente quando os agrotóxicos são aplicados por aeronaves agrícolas”, denuncia o engenheiro agrônomo Darci Bergmann, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail. Em incursões pela zona rural da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, Bergmann tem constatado situações de impactos ambientais e mau uso dos agrotóxicos nas lavouras agrícolas. “As chamadas normas operacionais, que estabelecem parâmetros de umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento, temperatura ambiente, distância mínima de moradias, mananciais hídricos, viram ficção”, informa.

Engenheiro agrônomo formado pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Bergmann trabalhou com agrotóxicos em uma multinacional e manteve revenda dos produtos e assistência técnica em mais de 400 propriedades rurais da fronteira oeste do estado. A experiência com o uso de herbicidas lhe mostrou que “esses produtos são de extremo impacto ambiental e não resolverão os problemas da fome no mundo”. Hoje, dedica-se à conscientização do uso de agrotóxicos.

Na entrevista a seguir, ele comenta os efeitos do herbicida clomazone, utilizado com frequência nas lavouras de arroz irrigado, fumo e cebola. “As sementes de arroz são tratadas com um produto químico, que é uma espécie de antídoto ao próprio clomazone. Assim, podem ser usadas doses maiores da formulação comercial, muito acima daquelas recomendadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”, menciona. Em outros estados, o clomazone é bastante utilizado nas lavouras de cana-de-açúcar e com a possibilidade dessa cultura se expandir para o Rio Grande do Sul, outras regiões do estado poderão ser afetadas com o herbicida.

Darci Bergmann é ambientalista e fundador da Associação São Borjense de Proteção ao Ambiente Natural – Aspan, a qual presidiu por várias vezes. Atualmente, o engenheiro agrônomo formado ministra palestras de educação ambiental e desenvolve projetos de recuperação ambiental, paisagismo e produção de mudas de espécies florestais nativas e é perito judicial.

Confira a entrevista.

IHU On-Line Qual é o princípio ativo do herbicida clomazone? Desde quando ele é utilizado nas lavouras brasileiras?

Darci Bergmann – O clomazone é o nome técnico do produto ativo que é comercializado com vários nomes comerciais. Ele é mais conhecido com o nome comercial Gamit. Conheço esse produto há mais de 20 anos; ele é bastante utilizado nas lavouras de arroz.

IHU On-Line O senhor visitou propriedades em municípios gaúchos como São Borja, Itaqui, Maçambará, Santo Antônio das Missões e Uruguaiana. O que constatou a partir dessas visitas?

Darci Bergmann – Por alguns anos, entre outras atividades profissionais, trabalhei com topografia, ou seja, medições de terra, projetos de barragens para irrigação e depois como perito judicial. Nas muitas incursões na zona rural, constatei várias situações de impactos ambientais dos agrotóxicos. O receituário agronômico era negligenciado e alguns produtos, mesmo que aplicados de acordo com as normas vigentes, causavam e ainda causam grandes mazelas. Portanto, em termos de agrotóxicos, não existe produto amigável ao meio ambiente. O nome já diz tudo. São venenos.

O que me chamou atenção é que o receituário agronômico virou uma mera formalidade, pois no cenário das lavouras, as coisas acontecem de outra forma, principalmente quando os agrotóxicos são aplicados por aeronaves agrícolas. As chamadas normas operacionais, que estabelecem parâmetros de umidade relativa do ar, velocidade e direção do vento, temperatura ambiente, distância mínima de moradias, mananciais hídricos, viram ficção. Quando uma equipe de aviação agrícola se desloca ao campo, ela até pode iniciar as operações dentro dos parâmetros, mas as condições meteorológicas mudam no decorrer das aplicações, principalmente nos meses de primavera e verão. Um vento que soprava a 6 km/h no início do trabalho, uma hora depois pode estar a mais de 10 km/h. A temperatura ambiente também se eleva e a umidade relativa do ar cai. Mas a pulverização aérea continua, porque as empresas de aviação agrícola alegam prejuízos se interromperem a operação. Há toda uma cadeia de interesses. As empresas e pilotos da aviação ganham por área aplicada. O proprietário da lavoura quer ver o serviço executado. Nesses casos, ninguém se lembra das derivas, aquela parte de produto que não cai na área almejada e que é arrastada para o ambiente no entorno, seja uma pastagem, um bosque, ou um manancial de água.

Se é assim com todos os agrotóxicos, existem aqueles que são extremamente voláteis, isto é, que se espalham no ambiente com incrível facilidade. É o caso dos herbicidas de ativo 2,4-D na formulação éster e do clomazone. Se alguém abrir uma embalagem de herbicida contendo clomazone (Gamit) no meio de um jardim e imediatamente fechá-la, alguns dias depois as plantas no entorno estarão apresentando sintomas de branqueamento. O produto é extremamente volátil. Essa característica, por si só, já seria suficiente para que ele fosse proibido. Mas não é o que acontece. É registrado para uso em várias culturas, tanto para aplicações terrestres como por via aérea.

Em minhas andanças recebi relatos de mortandade de árvores nativas e exóticas e pude constatar in loco esse tremendo impacto do clomazone sobre a flora, a tal ponto que a questão foi encaminhada ao Ministério Público Federal em Uruguaiana, pela Associação São-Borjense de Proteção ao Ambiente Natural Aspan.

IHU On-Line É possível constatar, nessa região do estado, problemas de saúde relacionados ao uso de agrotóxicos na agricultura?

Darci Bergmann – Sim. Existem casos de intoxicações agudas, aquelas que os médicos constatam com relação à exposição da pessoa a um determinado produto por manuseio inadequado. No entanto, há que se considerar que existe um ambiente todo comprometido. Nas épocas de aplicações mais intensas, principalmente nas lavouras de arroz e de soja da região, uma grande quantidade de herbicidas, inseticidas e fungicidas é aplicada via aérea e terrestre. Muitas lavouras estão próximas das áreas urbanas e a população recebe parte desses agrotóxicos pelas derivas. Os mananciais de água também são alvos dessa carga de venenos. Aí as coisas se complicam, pois há uma soma de princípios ativos diversos no ambiente, o que dificulta saber qual deles prejudica mais a população.

Esses produtos ou os seus metabólitos podem sofrer interações. As evidências de que respiramos um ar envenenado e bebemos águas que contêm resíduos de pesticidas já aparecem quando muitas espécies de plantas no campo, e até na cidade, apresentam sintomas na forma de clorose nas folhas e queimaduras seguida de morte. Alguns produtos, como é o caso do ativo clomazone, mostram bem a trajetória. Exemplares de cinamomos com branqueamento são vistos por toda a parte, inclusive nas cidades. As sucessivas aplicações determinam uma grande mortandade de árvores também de espécies nativas, como é o caso da canafístula, cujos esqueletos são visíveis por onde quer que se ande.

As plantas são indicadoras da pestilência química. Que efeitos isto pode ter sobre a saúde humana? Não atuo na área de saúde, mas constato o avanço de algumas doenças em pessoas de tenra idade. Os casos de leucemia são alarmantes. Mulheres jovens apresentam casos de câncer de mama. Perdi muitos amigos que lidavam diretamente com agrotóxicos nas suas lavouras, e seguidamente recebo informações de novos casos de câncer em pessoas na faixa produtiva.

Certa vez um professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul UERGS me passou uma informação sobre rendimento escolar dos alunos de primeiro grau neste estado. Nos municípios da metade sul, com algumas exceções, o rendimento escolar era menor. Poderiam ser citados vários fatores, desde a situação socioeconômica, aplicação de recursos na educação, entre outros. Coincidência ou não, na metade sul localizam-se as maiores lavouras de arroz irrigado, que utiliza grande carga de agrotóxicos. Também nessa parte do estado é mais intensivo o uso da aviação agrícola. As aeronaves agrícolas por muitas semanas fazem aplicações de agrotóxicos e os resultados aparecem na vegetação nativa remanescente. Em muitos casos, pequenos agricultores de subsistência já não conseguem mais produzir, tal o efeito das derivas sobre os seus cultivos. Cabe de novo a pergunta: Um ambiente doente pode ser bom para a saúde humana? Há muito que se descortinar nessa questão.

IHU On-Line O senhor disse que o clomazone é bastante utilizado nas culturas de cana-de-açúcar, cebola e fumo. Por que o uso é mais intenso nessas culturas?

Darci Bergmann – O clomazone é um herbicida de amplo espectro. Em doses que variam nas formulações comerciais, algumas espécies vegetais são resistentes, mas as ervas competidoras não. Assim, o produto tem seu uso liberado para uso em diversas culturas, após ser registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa e passar por avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa e do Ministério do Meio Ambiente – MMA.

No Rio Grande do Sul, ele é mais usado nas culturas de arroz irrigado, fumo e cebola. Em outros estados, é aplicado em lavouras de cana-de-açúcar. Essa lavoura tende a se expandir no sul. O zoneamento agroclimático indica que o Rio Grande do Sul tem aptidão para o plantio de mais de 800 mil hectares de cana-de-açúcar. Se os herbicidas formulados à base de clomazone forem utilizados maciçamente nessa cultura, vamos ter em outras regiões do estado casos muito sérios com as derivas, o que já se constata na região em que vivo.

IHU On-Line – Quais são os procedimentos dos agricultores da região em relação às embalagens? Há uma conscientização em relação à devolução dos recipientes?

Darci Bergmann – Sim, nesse aspecto já há certo avanço. Mas esta é a parte mais fácil de ser resolvida. O problema é o que acontece com os 99% do agrotóxico que vai para o ambiente, porque a lavoura em que um agrotóxico é aplicado faz parte de todo o ambiente. Então, não existe aplicação segura. As grandes empresas do agronegócio fazem muito barulho em torno do recolhimento das embalagens, dando a entender à opinião pública que estão muito preocupadas com a questão ambiental. Será mesmo?

Veja, porém, que as coisas não são bem assim: as sementes de arroz são tratadas com um produto químico, que é uma espécie de antídoto ao próprio clomazone. Assim, podem ser usadas doses maiores da formulação comercial, muito acima daquelas recomendadas pelo Mapa. Isto acontece na fronteira oeste. De outra parte, as limitações de uso do produto comercial conhecido como Gamit mencionam que ele não deve ser aplicado a menos de 800 metros de culturas suscetíveis, hortas, pomares, vegetação ribeirinha, etc. Isto por si só inviabiliza o uso desse herbicida nas lavouras gaúchas. Mas, na prática, as coisas são bem diferentes.

IHU On-Line O senhor mencionou que perdeu milhares de mudas de árvores nativas do seu viveiro em função do clomazone. De que maneira esse herbicida tem atingido as lavouras gaúchas? Essa situação se espalhou por outras regiões do estado?

Darci Bergmann – Sou vítima do clomazone, na cidade e no campo. Na área urbana tenho um viveiro de mudas florestais com dezenas de espécies. Em 2006, um vizinho contratou uma pessoa para aplicar dessecante no pátio com pulverizador costal. Não presenciei tal aplicação. Dias depois, as mudas de algumas espécies vegetais e plantas no meu jardim apresentaram sintomas de branqueamento. Isto foi constatado também na vizinhança, até uns 50 metros da área almejada. Vi logo que se tratava de produto à base de clomazone. O produto foi trazido de uma propriedade rural. Fiz a denúncia ao MP e houve laudo da Patrulha AmbientalPatram e de um agrônomo.

Casos assim aconteceram em outras partes da cidade. Na minha chácara, dezenas de árvores das espécies canafístula e timbaúva, por mim plantadas, morreram e outras ainda agonizam. Simplesmente porque por ali passam as aeronaves carregadas com herbicida à base de clomazone e outros princípios ativos. Em propriedades ali próximas o problema se repete. E assim por todo o município de São Borja e outros da região.

IHU On-Line De que maneira o uso de agrotóxicos têm prejudicado a agricultura? Por que os agricultores aderem a esses produtos?

Darci Bergmann – De que agricultura nós estamos falando? Se a agricultura agora é vista como um agronegócio, ou seja, ela é uma atividade empresarial e por isso ela deve ser lucrativa, o que interessa é produzir e ter retorno dos investimentos. Não importa se a produção é de alimento, tabaco, seja lá o que for. Nessa visão, o agrotóxico é visto como um aliado, um insumo necessário e as consequências ambientais e sobre a saúde ficam muito difusas; não entram no cálculo. Esses custos ficam por conta da sociedade como um todo. É claro que já existem produtores empresariais mais preocupados e que procuram alternativas de produção menos impactantes ao meio ambiente e à saúde.

De outro lado, existe a corrente orgânica que prega outro modelo de produção. Ela vem crescendo. Acredito que o consumidor, o cidadão tem que fazer as suas escolhas se quer uma produção mais saudável.

Nessa questão estamos ainda muito tímidos. Têm pessoas que reclamam dos preços dos produtos orgânicos, mas esbanja-se com futilidades. Quer dizer, ainda falta muito para atingirmos um patamar de consciência nessa área. Mas sou otimista. Dia chegará que daremos valor às águas cristalinas de um riacho, um bosque nativo e alimentos mais saudáveis.

IHU On-Line Existe alternativa para o uso de agrotóxicos na agricultura hoje? Que modelo agrícola seria adequado ao modo de vida atual?

Darci Bergmann – Sim, existe. A própria pesquisa busca insumos e mecanismos de controle de ervas, pragas e doenças na agricultura convencional, aquela do agronegócio. Para citar um exemplo, já existe no mercado inseticidas formulados com princípios ativos extraídos dos frutos do nim, uma árvore da família meliácea, a mesma do cinamomo.

Mas a utilização de produtos químicos ainda se dará por um longo período e os seus impactos sobre o ambiente também. Alguns produtos vão saindo do cenário à medida que se descortine o véu que encobre os malefícios que provocam. Não é fácil, pois as pressões existem. O registro de tais produtos se baseia na versão da parte interessada. Ela informa o que lhe convém e não revela e talvez até desconheça os descaminhos de um determinado agrotóxico no ambiente. Quase sempre as “pesquisas científicas” se baseiam em experimentos em ambientes controlados, muito diferente do que acontece lá no campo.

O grande avanço se dará na agricultura orgânica, mudando o sistema de produção. Já existem experiências que deram certo, onde grandes produtores aplicam a integração com sistemas de manejo diferenciado. Nesses sistemas mais equilibrados, a propriedade é vista como um todo e ali há lugar para a produção e a preservação ambiental. A vegetação nativa é integrada à produção, pois serve de geradora de espécies que controlam pragas. Como se vê o campo é promissor para uma produção equilibrada.

IHU On-Line Quais são as principais irregularidades na aplicação do herbicida clomazone? Quais as implicações da aplicação irregular de agrotóxicos via área?

Darci Bergmann – Em resumo, um produto com essas características de volatilidade e agressividade ambiental tem que ser proibido. Alegar que ele é necessário para o sucesso de algumas culturas é, no mínimo, compactuar com a destruição escancarada da nossa flora. Alguém revoltado com a morte dos cinamomos na sua propriedade se referiu assim: “O uso desse produto é um crime ambiental legitimado pelos órgãos oficiais”.

Com relação à aviação agrícola, ela deveria se limitar a atividades de semeadura, adubação e combate a incêndios. Ou utilizar produtos atóxicos. O uso de agrotóxicos via aérea é inviável, pois não é segura. Um avião em serviço sobrevoa áreas que nada tem a ver com a área almejada. Os seus defensores alegam que as equipes são treinadas e que as operações são as mais rápidas possíveis. Mas aí está uma das causas dos tremendos impactos dessa atividade. Um serviço é iniciado e termina em condições meteorológicas adversas porque tem outra operação pela frente.

As empresas de aviação agrícola fazem um esforço para “esclarecer” a opinião pública. Gastam em propaganda, mostrando aspectos positivos, mas encobrem a realidade dos fatos. Faltam com a verdade quando dizem que a atividade é bem fiscalizada. Alguém por acaso acredita que, nas temporadas de aplicações, exista alguém fiscalizando em cada lavoura?

Os relatórios de voo são preenchidos pelas próprias equipes. Alguns são meras montagens. Não retratam o que ocorreu em termos de fatores meteorológicos. Num caso que me chegou às mãos, os relatórios de voo em dois dias diferentes, continham os mesmos dados de velocidade e direção dos ventos. Esses relatórios são depois recolhidos pelos fiscais do Mapa.

Houve época em que trabalhei com herbicidas para arroz e soja. Alguns produtores tinham preferência pelas aplicações aéreas. Em várias ocasiões, cancelei as operações no campo devido a fatores adversos. Isto desagradava o piloto comissionado e o agricultor. Pelo menos evitei consequências mais graves nesses casos. O bom senso recomenda que o clomazone, entre outros mais, seja reavaliado e definitivamente proibido no Brasil. Não dá para jogar toda a responsabilidade do uso desses produtos sobre alguns profissionais, através do receituário agronômico.

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