domingo, 30 de setembro de 2018

AMOR AO PRÓXIMO É COMUNISMO?

Repassando para reflexão: Post do Pastor Sílvio Meincke !!!!!
Silvio foi pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB “Igreja Luterana” em Santa Catarina e São Leopoldo. Hoje mora na Alemanha.
Boa reflexão para o domingo!

AMOR AO PRÓXIMO É COMUNISMO?

 Primeira constatação: O Povo Brasileiro é muito religioso. Cada segunda rua tem nome de santo. Em cada esquina ouvimos aleluias. Jogadores entram em campo com o sinal da cruz. E o nosso linguajar invoca Deus a cada instante: Meu Deus! Graças a Deus! Por Amor de Deus! Deus te Abençoe! Deus é grande! Deus no Comando! Portanto, não falta religião no Brasil e  nem falta fé em Deus.

 Segunda constatação: Todos e todas concordamos que a Fé em Deus tem uma consequência ética. Para cristãos e cristãs, a consequência ética máxima da fé em Deus é o AMOR AO PRÓXIMO. “Amarás o Senhor teu Deus …. e o teu próximo como a ti mesmo”. Quem é membro de uma comunidade cristã conhece esse Grande Mandamento (Mateus 22.36-40) e com ele concorda.
Penso que não há dúvidas em relação a essas duas constatações: 1) Cremos em Deus. 2) Queremos praticar o amor ao próximo. Mas, eis que surge a GRANDE PERGUNTA: Por que essa sociedade tão religiosa e tão cristã não consegue influenciar sua prática política com o amor ao próximo que enaltece como consequência ética máxima da sua fé? Por que a sociedade brasileira, depois de 500 anos de religiosidade intensa, continua dividida em centro e periferia, em “bairros nobres” e favelas, em luxo e lixo, em desperdício e carência, em pessoas privilegiadas e pessoas excluídas? Por que continua sendo uma das sociedades mais injustas do mundo? PIOR: Como explicar que qualquer projeto de INTERMEDIAÇÃO POLÍTICA DO AMOR AO PRÓXIMO é logo apontado raivosamente como coisa de COMUNISTAS?
Quando o Rio Grande do Sul contava com 70% de analfabetos, e Brizola mandou erguer milhares de pequenas escolas primárias, por amor às crianças analfabetas, ele logo foi insultado como comunista, especialmente pelas pessoas piedosas e “fortes na fé”. Quando João Goulart queria fazer as Reformas de Base, com o fim de melhorar a vida de milhões de brasileiros/as, ele foi derrubado com um golpe e teve de fugir, apontado como comunista. E muitos cristãos aplaudiram o golpe.
O Projeto Mais Médicos (uma prática de amor que beneficia 50.000.000 de pessoas), é apontado como coisa de comunistas.
Uma Reforma Agrária, com acesso à terra para famílias pobres (antes expulsas do campo, aos milhões, através da concentração das terras), é odiada como coisa de comunistas.
Matar em média dez jovens negros, todas as noites, isso pode! “Bem feito. Vagabundos. Bandido bom é bandido morto. A culpa é deles” – dizem muitas cristãs e muitos cristãos.
Intermediar o amor ao próximo, na forma de cotas, para jovens negros, excluídos durante séculos, para que encontrem finalmente uma chance de vida? “Nunca! Coisa de comunistas” – dizem pessoas que invocam Deus e pregam o amor!
Crianças que morrem de fome? “A culpa é dos pais! São pobres porque não tem fé” – proclamam cristãos, especialmente os bem piedosos.
Matar um milhão de indígenas a cada século, sem nunca parar, até os dias de hoje, em disputa pelas terras? (Coisa normal, graças a deus, deus no comando, em nome de deus, deus sabe o que faz, deus te abençoe, o amor é que vale, o amor é tudo, deus é fiel). Devolver aos indígenas um milésimo das terras que lhes foram roubadas, para que possam viver? Jamais! Coisa de comunistas! O fato de 6 famílias possuírem riqueza igual a 50% da população parece não irritar muita gente. Mas qualquer projeto de socializar as fantásticas riquezas da natureza brasileira é vista como coisa condenável, coisa de comunistas.
Eu não vou concluir que nós cristãs e cristãos somos pessoas especialmente más. Não! Não somos nem melhores e nem piores que outras pessoas. Queremos praticar a nossa fé e viver a ética do amor ao próximo. Há muitos exemplos elogiáveis de amor e solidariedade, de pessoa para pessoa, de indivíduo para indivíduo, de apoio a instituições filantrópicas. O problema começa quando se trata de  INTERMEDIAR O AMOR ATRAVÉS DA POLÍTICA. É aí que a porca torce o rabo e a vaca vai pro brejo, com corda e tudo. É aí que tudo se confunde e o ódio toma conta.
Onde está o problema? O problema é nossa resistência a duas análises: 1) Não queremos analisar e compreender a realidade social em que vivemos. 2) Não queremos analisar o perfil do Partido Político em que votamos. Não me refiro às promessas dos candidatos que sempre prometem trabalhar para os pobres. Refiro-me ao perfil dos seus PARTIDOS.
Preferimos dividir as pessoas em boas e más, colocar-nos no lado dos bons, condenar os pobres e classificar de comunistas quem faz projetos políticos para integrá-los. Mas só conhecendo o partido, e qual a classe social que representa, qual o modelo político que quer implantar, somente então saberemos como melhor viver nossa fé na nossa prática política e como viver a ética cristã do amor ao próximo dentro da nossa realidade. Só faz boa colheita o colono que conhece sua roça. Só conseguiremos praticar a INTERMEDIAÇÃO POLÍTICA DO AMOR quando conhecemos a história do nosso País, a realidade social em que vivemos, a classe social que cada partido representa e o programa de governo que vai implantar. Então, sim, poderemos engajar-nos na prática de um amor ao próximo corajoso, amplo, transformador, com resultados sociais positivos e que melhora a qualidade de vida das pessoas que foram empurradas para a margem. Caso contrário perigamos pregar amor mas praticar desamor, com a melhor das intenções. E seremos cristãos piedosos, mas seremos maus cidadãos. Já dizia minha mãe: “Quem não conhece o lugar onde bota os pés vai derrubar com a bunda o que tenta construir com as mãos”. Que grande sabedoria! Quando nos negamos estudar a realidade social em que vivemos; quando nos negamos estudar o perfil dos partidos políticos que votamos, podemos tornar-nos cruéis negadores da fé que proclamamos; podemos tornar-nos violentos destruidores do amor que tanto exaltamos. Além disso, podemos tornar-nos ridículos, porque denunciaremos como comunistas aqueles que realizam corajosamente o que nós pregamos, mas que não queremos realizar. Não porque somos maus, não porque cremos pouco, não por falta de fé e de religião, não porque não queremos amar, mas porque não fazemos análise da realidade em que vivemos.
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131 - livros de comunicação e cultura digital

Fonte: Catraca Livre

Confira a lista e aproveite a leitura:

Português

01. Como escrever para a web (Guillermo Franco)

02. O que é o virtual? (Pierre Lévy)

03. Jornalismo 2.0: como viver e prosperar (Mark Briggs)

04. Web 2.0: erros e acertos (Paulo Siqueira)

05. Para entender a internet (org. Juliano Spyer)

06. Redes sociais na internet (Raquel Recuero)

07. Televisão e realidade (Itania Gomes)

08. Autor e autoria no cinema e televisão (José Francisco Serafim)

09. Comunicação e mobilidade (André Lemos)

10. Comunicação e gênero: a aventura da pesquisa (Ana Carolina Escosteguy)

11. Conceitos de comunicação política (org. João Carlos Correia)

12. O paradigma mediológico: Debray depois de McLuhan (José A. Domingues)

13. Informação e persuasão na web (org. Paulo Serra e João Canavilhas)

14. Teoria e crítica do discurso noticioso (João Carlos Correia)

15. Redefinindo os gêneros jornalísticos (Lia Seixas)

16. Novos jornalistas: para entender o jornalismo hoje (org. Gilmar R. da Silva)

17. O marketing depois de amanhã (Ricardo Cavallini)

18. Branding: um manual para você gerenciar e criar marcas (José R. Martins)

19. Grandes Marcas Grandes Negócios (José R. Martins)

20. Relações Públicas digitais (org. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)

21. Ferramentas digitais para jornalistas (Sandra Crucianelli)

22. Blogs.com: estudos sobre blogs (org. Raquel Recuero, Adriana Amaral e Sandra Montardo)

23. Mobilize: guia prático sobre marcas e o universo mobile (Ricardo Cavallini)

24. Mídias sociais: perspectivas, tendências e reflexões (e-books coletivo)

25. Manuais de cinema I: laboratório de Guionismo (Luís Nogueira)

26. Manuais de cinema II: gêneros cinematográficos (Luís Nogueira)

27. Manuais de cinema III: planificação e montagem (Luís Nogueira)

28. Manuais de cinema IV: os cineastas e a sua arte (Luís Nogueira)

29. Homo consumptor: dimensões teóricas da publicidade (Eduardo Camilo)

30. Retória e mediação II: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e María Cervantes)

31. O conceito de comunicação na obra de Bateson (Maria Centeno)

32. Comunicação e estranheza (Suzana Morais)

33. Néon digital: um discurso sobre os ciberespaços (Herlander Elias)

34. Manual da teoria da comunicação (Joaquim Paulo Serra)

35. Estética do digital: cinema e tecnologia (orgs. Manuela Penafria e Mara Martins)

36. Jornalismo digital e terceira geração (org. Suzana Barbosa)

37. Comunicação e ética (Anabela Gradim)

38. Blogs e a fragmentação do espaço público (Catarina Rodrigues)

39. Sociedade e comunicação: estudos sobre jornalismo e identidades (João Correia)

40. Teorias da comunicação (orgs. José Manual Santos e João Correia)

41. Comunicação e poder (org. João Correia)

42. Comunicação e política (org. João Correia)

43. Manual de jornalismo (Anabela Gradim)

44. A informação como utopia (Joaquim Paulo Serra)

45. Jornalismo e espaço público (João Correia)

46. Semiótica: a lógica da comunicação (Antônio Fidalgo)

47. Informação e sentido: o estatuto espistemológico da informação (Joaquim Serra)

48. Informação e comunicação online I: jornalismo online (org. Joaquim Serra)

49. Informação e comunicação online II: internet e com. promocional (org. Joaquim Serra)

50. Campos da comunicação (orgs. Antônio Fidalgo e Paulo Serra)

51. Jornalistas da web: os primeiros 10 anos (Jornalistas da web)

52. Onipresente (Ricardo Cavallini)

53. O uso corporativo da web 2.0 e seus efeitos com o consumidor (André Santiago)

54. Caderno de viagem: comunicação, lugares e tecnologia (André Lemos)

55. Desenvolvimento de uma fonte tipográfica para jornais (Fernando Caro)

56. Perspectivas do Direito da propriedade intelectual (Helena Braga e Milton Barcellos)

57. E o rádio? Novos horizontes midiáticos (Luiz Ferraretto e Luciano Klockner)

58. Manual de redação do jornalismo online (Eduardo de Carvalho Viana)

59. Jornalismo internacional em redes (Cadernos da Comunicação)

60. Cartilha de redação web: padrões Brasil e-Gov (Governo Federal)

61. A cibercultura e seu espelho (orgs. Eugênio Trivinho e Edilson Cazeloto)

62. Direitos do homem, imprensa e poder (Isabel Morgado)

63. Conceito e história do jornalismo brasileiro na ‘Revista de Comunicação’

64. Tendências e prospectivas. Os ‘novos’ jornais (OberCom)

65. O livro depois do livro (Giselle Beiguelman)

66. A internet em Portugal (OberCom)

67. Memórias da comunicação (orgs. Cláudia Moura e Maria Berenice Machado)

68. Comunicação multimídia (org. Maria Jospe Baldessar)

69. Cultura digital.br(orgs. Rodrigo Savazoni e Sérgio Cohn)

70. História da mídia sonora (orgs. Nair Prata e Luciano Klockner)

71. História das relações públicas (Cláudia moura)

72. Manual de laboratório de jornalismo na internet (Marcos Palacios e Beatriz Ribas)

73. O ensino do jornalismo em redes de alta velocidade (Marcos Palacios e Elias Machado)

74. Retórica e mediação: da escrita à internet (orgs. Ivone Ferreira e Paulo Serra)

75. Design/Web/Design: 2 (Luli Radfaher)

76. A arte de despediçar energia (Ricardo Cavalline)

77. A blogosfera policial no Brasil (orgs. Silvia Ramos e Anabela Paiva)

78. Direitos humanos na mídia comunitária (UNESCO)

79. Do broadcast ao socialcast (Manoel Fernandes)

80. Manual de assessoria de comunicação (FENAJ)

81. Manual de sobrevivência online (Leoni)

82. Olhares da rede (orgs. Claudia Castelo Branco e Luciano Matsuzaki)

83. A democracia impressa (Heber Ricardo da Silva)

84. Design e ergonomia (Luis Carlos Paschoarelli)

85. Design e planejamento (Marizilda do Santos Menezes)

86. História e comunicação na nova ordem internacional (Maximiliano Martin Vicente)

87. O percurso dos gêneros do discurso publicitário (Ana Lúcia Furquim)

88. Representações, jornalismo e a esfera pública democrática (Murilo Soares)

89. Princípios Inconstantes (Itaú Cultural, com coordenação de Claudiney Ferreira)

90. Mapeamento do ensino de jornalismo cultural no Brasil em 2008 (Itaú Cultural)

91. Mapeamento do ensino de jornalismo digital no Brasil em 2010 (coord. Alex Primo)

92. Dinheiro na internet: como tudo funciona (Katiero Porto)

93. Como criar um blog: de desconhecido a problogger (Paulo Faustino)

94. Futuros imaginários: das máquinas pensantes à aldeia global (Richard Barbrook)

95. Além das redes de colaboração (orgs. Nelson De Luca Pretto e Sérgio Silveira)

96. Guia prático de marketing na internet para pequenas empresas (Cláudio Torres)

97. Políticas, padrões e preocupações de jornais e revistas brasileiros (UNESCO)

98. Teoria e pesquisa no contexto dos indicadores de desenv. da mídia (UNESCO)

99. Qualidade jornalística: ensaio para uma matriz de indicadores (UNESCO)

100. Sistema de gestão da qualidade aplicada ao jornalismo (UNESCO)

101. Manual de sobrevivência no mundo digital (Leoni)

102. Branding 1001: o guia básico para a gestão de marcas de produtos (Ricardo e Fernando Jucá)

103. Marca corporativa: um universo em expansão (Levi Carneiro)

104. Marketing 1 to 1 (Peppers&RogersGroup)

105. Tudo o que você precisa aprender sobre o Twitter (Talk)

106. Cultura livre (Lawrence Lessing)

107. As marcas na agenda dos CEOs (Troiano Consultoria)

108. Guia da reputação online (António Dias)

109. I Pró-Pesq – Encontro nacional de pesquisadores em PP (USP)

110. O ABCD do planejamento estratégico (Lowe)

111. Suprassumo Mídia Boom (Mídia Boom)

112. Vida para consumo (Zygmunt Bauman)

113. As redes sociais na era da comunicação interativa (Giovanna Figueiredo)

114. Escola de redes (Augusto de Franco)

115. Blog: jornalismo independente (Fernanda Magalhães)

116. Vidro e vidraça: crítica de mídia e qualidade no jornalismo (org. Rogério Christofoletti)

117. Smart digital. Conteúdo social (Bruno de Souza)

118. Jornalismo e convergência (orgs. Claudia Quadros, Kati Caetano e Álvaro Larangeira)

119.Perspectivas da pesquisa em com. digital (orgs. Adriana Amaral, Maria Aquino e Sandra Montardo)

120. Open source: evolução e tendências (Cezar Taurion)

121. Redes sociais e inovação digital (org. Gil Giardelli)

122. Radiojornalismo hipermidiático (Debora Lopez)

123. Em busca de um novo cinema português (Michelle Sales)

124. O paradigma do documentário (Manuela Penafria)

125.Cidadania digital (orgs. Isabel Salema e António Rosas)

126. Análise de discurso crítica da publicidade (Viviane Ramalho)

127. Ensaios de comunicação estratégica (Eduardo Camilo)

128. Para entender as mídias sociais (org. Ana Brambilla)

129. Comunicação e marketing digitais (orgs. Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal)

130. Mídias sociais e eleições 2010 (orgs. Ruan Carlos e Nina Santos)

131. 11 Insights (Grupo Troiano)
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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Em Sarandi Câmara Municipal de vereadores Palestra Gestão do Tempo e das Emoções

Na noite desta terça-feira dia 25 de setembro aconteceu na Câmara Municipal de vereadores de Sarandi a Palestra "Treinamento em Gestão do Tempo e das Emoções " com o palestrante Lucas Calonego, diretor da Método 3M.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Três Palmeiras O Tempo Agora

Em manhã com muito vento o tempo severo que já atingiu grande parte do estado se aproxima de Três Palmeiras e deveremos ter chuva logo.
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domingo, 23 de setembro de 2018

Pomar 2018 em 23 de setembro de 2018

Acompanhamento.
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sábado, 22 de setembro de 2018

Galera boa de festa ADM/CCO CESURG Sarandi

Encontro da turma de Administração d Ciências Contábeis do CESURG Sarandi na sede social da FINGER no sábado dia 22 de setembro.
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Mecânico do Gaio Rondinha

Criatividade na hora de resolver as necessidades do pequeno agricultor.

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