quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Lago Verde Azul - Osvaldir e Carlos Magrão

Lago Verde Azul
Osvaldir e Carlos Magrão


O medo de andar solito, ouvindo vozes e gritos
E até do barco um apito na sua imaginação
Os olhos esbugalhados, do moleque assustado
Olhando aquele mar bravo
Ora doce, ora salgado, num temporal de verão

Sem camisa na beirada bombachita arremangada
Botou petiço na estrada quando a areia lhe guasqueou
Sentiu um arrepio com aquele ar frio que o açude e o rio
E as águas que ele viu não lhe provocou

Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa dos Patos, ó verdadeiro tesouro
Lago Verde e Azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro

Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa dos Patos, ó verdadeiro tesouro
Lago Verde e Azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro

Tempos que ainda tinha o bailado da tainha
Quando o boto vinha com gaivotas em revoada
E entre outros animais, no meio dos juncais
Surgiam patos baguais que hoje não se vê mais
Este símbolo da aguada

Na noite de lua cheia, a gente sentava na areia
Para ver se ouvia a sereia entre as ondas cantando
E hoje eu volto ali, no lugar que eu vivi
Onde nasci quando guri, me olho lagoa em ti
E me enxergo chorando

Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa dos Patos, ó verdadeiro tesouro
Lago Verde e Azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro

Coqueiro e figueira dos matos
E a bela Lagoa dos Patos, ó verdadeiro tesouro
Lago Verde e Azul que na América do Sul
Deus botou pra bebedouro

Composição: Helmo De Freitas

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