Aécio apostou na campanha do ódio e da demonização do petismo.
Como disse um marqueteiro, pregou para convertidos.
Ainda depois da derrota, um coordenador da sua campanha disse que o Brasil produtivo dera a vitória ao tucano.
É puro preconceito.
Assim como é preconceito dividir o Brasil entre nordeste e sudeste.
Aécio perdeu em dois dos três maiores colégios eleitorais do sudeste e do país: Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Perdeu em casa no primeiro e no segundo turnos. Por quê?
Quem perde em casa, não ganha campeonato nacional.
Aí a campanha do PT faturou: se quem conhece não vota, deve ter problema.
Aécio não é o mal, não é um monstro, mas, como se fosse um petista de caricatura pelo avesso, apostou na polarização, no preconceito, na radicalização e, mesmo negando, no nós contra eles que tanto simulou combater.
A campanha de Aécio ficou assim: os que trabalham contra os que supostamente não trabalham.
Os aecistas levaram, nas redes sociais, essa dicotomia às últimas consequências. Nunca se viu tanto tucano conservador, reacionário, preconceituoso e arrogante destilando ódio contra as políticas sociais do petismo.
Nem todo tucano é conservador. Mas o tucanato de centro foi engolfado pela radicalização.
Outro ponto em que Aécio não convenceu foi na sua política de moralização. O PSDB não tem moral para apontar o dedo.
Para cada acusação que fez, tomou o troco. Pessoas realmente refratárias à corrupção, fugiram do PT e do PSDB.
Os demais, na falta de melhor, deram a corrupção por empatada e decidiram por outros critérios.
A tentativa de golpe da Veja, ao que parece combinada com Aécio e por vazamento do senador tucano Álvaro Dias, foi um tiro pela culatra. Pegou mal. Ficou evidente a tentativa de manipulação. Um sociólogo francês me ligou para dizer: “Como é que o Brasil aceita um golpe desses da mídia? É trapaça. Não pode. Para nós, isso é um escândalo sem precedentes”.
Mas Aécio quase chegou lá. Se tiver paciência, será um candidato temível em 2018. Até lá, pode treinar para perder o sorriso debochado nos debates e evitar as ironias que lhe dão um ar de arrogante de elite, o que afasta eleitores sensíveis.
Perdeu, mano!
Em 2018 tem mais.
Até lá, Tia Dilma manda.
Por: Juremir Machado da Silva
Como disse um marqueteiro, pregou para convertidos.
Ainda depois da derrota, um coordenador da sua campanha disse que o Brasil produtivo dera a vitória ao tucano.
É puro preconceito.
Assim como é preconceito dividir o Brasil entre nordeste e sudeste.
Aécio perdeu em dois dos três maiores colégios eleitorais do sudeste e do país: Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Perdeu em casa no primeiro e no segundo turnos. Por quê?
Quem perde em casa, não ganha campeonato nacional.
Aí a campanha do PT faturou: se quem conhece não vota, deve ter problema.
Aécio não é o mal, não é um monstro, mas, como se fosse um petista de caricatura pelo avesso, apostou na polarização, no preconceito, na radicalização e, mesmo negando, no nós contra eles que tanto simulou combater.
A campanha de Aécio ficou assim: os que trabalham contra os que supostamente não trabalham.
Os aecistas levaram, nas redes sociais, essa dicotomia às últimas consequências. Nunca se viu tanto tucano conservador, reacionário, preconceituoso e arrogante destilando ódio contra as políticas sociais do petismo.
Nem todo tucano é conservador. Mas o tucanato de centro foi engolfado pela radicalização.
Outro ponto em que Aécio não convenceu foi na sua política de moralização. O PSDB não tem moral para apontar o dedo.
Para cada acusação que fez, tomou o troco. Pessoas realmente refratárias à corrupção, fugiram do PT e do PSDB.
Os demais, na falta de melhor, deram a corrupção por empatada e decidiram por outros critérios.
A tentativa de golpe da Veja, ao que parece combinada com Aécio e por vazamento do senador tucano Álvaro Dias, foi um tiro pela culatra. Pegou mal. Ficou evidente a tentativa de manipulação. Um sociólogo francês me ligou para dizer: “Como é que o Brasil aceita um golpe desses da mídia? É trapaça. Não pode. Para nós, isso é um escândalo sem precedentes”.
Mas Aécio quase chegou lá. Se tiver paciência, será um candidato temível em 2018. Até lá, pode treinar para perder o sorriso debochado nos debates e evitar as ironias que lhe dão um ar de arrogante de elite, o que afasta eleitores sensíveis.
Perdeu, mano!
Em 2018 tem mais.
Até lá, Tia Dilma manda.
Por: Juremir Machado da Silva