segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

ABRAÇO-RS realizará seu sétimo congresso estadual em abril


Coordenadores regionais e executivos deliberaram sobre a realização do congresso nos dias 20, 21 e 22 de abril de 2012 em Porto Alegre.

Em reunião realizada na sede da Federação dos Trabalhadores nas Indstrias e Cooperativas da Alimentação do Rio Grande do Sul no último dia 24 os coordenadores regionais e executivos da ABRAÇO-RS deliberaram sobre a realização do VII Congresso Estadual da ABRAÇO-RS que terá a responsabilidade de discutir os principais temas da radiodifusão comunitária no Rio Grande do Sul. O VII Congresso Estadual da ABRAÇO acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de abril de 2012 em Porto Alegre.  Para abertura que será realizada na sexta feira dia 20 de abril esta planejada uma atividade de integração e avaliação da comunicação na América Latina com presença de convidados e painelistas de países como Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Venezuela, Bolívia, Equador e México. A intenção da atividade é discutir e avaliar os avanços e retrocessos das legislações destes países e compará-las à realidade brasileira, buscando elementos de integração e de superação dos limites impostos aos movimentos sociais e em especial às Rádios Comunitárias.
Nos dias 21 e 22 o congresso deverá discutir questões como o novo marco legal para as comunicações no Brasil, as relações com os Governos Federal e Estadual, além de apontar resolução sobre a cobrança do ECAD. O congresso deverá ainda debater a construção da ABRAÇO no estado e nacionalmente, elegendo sua nova coordenação para o triênio 2012-2015.
Para o Coordenador Executivo da ABRAÇO no Rio Grande do Sul, Clementino Lopes, o VII Congresso Estadual acontece em um momento importante para o movimento de rádios comunitárias no Brasil e no Rio Grande do Sul: “Queremos um congresso massivo, em que tenhamos a máxima expressão das comunidades organizadas para construção de um momento rico que possa orientar os caminhos do movimento no próximo período. Queremos mudar a legislação libertando as rádios comunitárias da perseguição histórica dos governos e dos setores privados da comunicação, apontando para o fortalecimento das emissoras comunitárias, garantindo o financiamento público e o fim da irresponsabilidade técnica a qual estamos condicionados. As rádios comunitárias são o esteio da democracia na comunicação, são emissoras sem fins lucrativos, de gestão coletiva e do campo das emissoras públicas, queremos uma postura de respeito dos governos que se negam em avançar na garantia da sustentabilidade e no avanço da malha pública de comunicação.”
A comissão organizadora do VII Congresso Estadual da ABRAÇO terá ainda a tarefa de organizar uma feira em que serão disponibilizados espaços para que as rádios comunitárias apresentem seu trabalho, com mostra de programação e de projetos que são desenvolvidos nas quase 500 emissoras no ar no Rio Grande do Sul.
Estarão aptas a participar com direito a voto no VII congresso estadual da ABRAÇO as emissoras comunitárias filiadas até 31 de janeiro de 2012 e em dia com suas obrigações estatutárias e são aguardados aproximadamente 300 delegados e delegadas para os três dias de atividades.
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Realizado programa Show da Noite da Rádio Comunitária Liberdade ao Vivo no Central Bar


No dia 27, sexta-feira, foi realizado no Central Bar nas dependências do Clube Guarani o programa show da noite, um programa que mostra os talentos locais. Estiveram presentes vários talentos de Três Palmeiras e região.

Todas as sextas-feiras o programa show da noite da Radio Comunitária Liberdade é voltado aos talentos locais, ou seja, pessoas que cantam e tocam instrumentos musicais mostram o talento através da rádio comunitária. Agora sempre que possível o programa será realizado ao vivo em algum estabelecimento de nosso município.

Na noite de sexta feira, várias pessoas se reuniram no Central Bar para um momento de distração onde foi mostrado o talento de muitos artistas através da musica. Na próxima sexta feira dia 03 possivelmente o programa será realizado ao vivo no Restaurante Jeito Caseiro.
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

ABRAÇORS REALIZA ASSEMBLEIA EM PORTO ALEGRE


A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias do Rio Grande do Sul, ABRAÇORS, realizou nesta terça feira na sede da Federação dos Trabalhadores da Alimentação em POA, sua Assembléia Geral anual, tendo como pontos de pauta; Avaliação das atividades realizadas em 2011; Prestação de contas do exercício 2011; Preparação do Congresso Estadual; Planejamento de atividades para 2012, entre outros assuntos.
A Regional Frederico Wesphalen  esteve representada pelos presidentes das emissoras de Três Palmeiras e Taquaruçu do Sul, Eloidemar e Celço, respectivamente; na oportunidade os coordenadores da ABRAÇORS, Clementino e Alan relataram as atividades que a entidade teve envolvida no ano de 2011, e o Tesoureiro João fez a prestação de contas do exercício, tendo sido aprovado pelos integrantes da referida Assembléia por unanimidade.
Na mesma oportunidade foi agendado o Congresso ABRAÇORS para os dias 20 a 22 de abril de 2012, em Porto Alegre em local a ser confirmado, quando deverá ser eleita a nova Coordenação Estadual da ABRAÇORS, Sendo que as emissoras associadas deveram receber nos próximos dias o regimento para eleição de delegados ao referido Congresso.
Com relação às atividades 2012, ficou estabelecido que a ABRAÇORS, continuara com seus pontos de pauta na luta pela Democratização da Comunicação histórica e buscara avanço em pontos que continuam travados.

As emissoras que desejarem mais informações poderam entrar em contato com a direção estadual da ABRAÇORS ou com os coordenadores regionais que estiveram presentes na Assembléia.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

ATO DE REPULSA


Quando ouvimos frases como as escritas abaixo, infelizmente temos que engolir e ficar quietos!!!

"O Brasil não é um país sério" (Charles de Gaule).

"Que país é este que junta milhões numa marcha gay, muitas centenas numa marcha a favor da maconha, mas que não se mobiliza contra a corrupção?" (07/07/2011 Juan Arias, correspondente no Brasil do jornal espanhol El País)

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata!

Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.



Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.



Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.



Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos,  mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.



O SUS paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, bem menos do que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos.

Precisamos urgentemente de um choque de moralidade nos três poderes da união,  estados e municípios, acabando com os oportunismos e cabides e emprego.
Os resultados não justificam o atual número de senadores, deputados federais, estaduais e vereadores.
Temos que dar fim a esses "currais" eleitorais, que transformaram o Brasil numa oligarquia sem escrúpulos, onde os negócios públicos são geridos pela "brasiliense cosa nostra".
O país do futuro jamais chegará a ele sem que haja responsabilidade social e com os  gastos públicos.
Já perdemos a capacidade de nos indignar.
Porém, o pior é aceitarmos essas coisas, como se tivesse que ser assim mesmo,  ou que nada tem mais jeito.
Vale a pena tentar.

Participe deste ato de repulsa.

REPASSE! NÃO SEJA OMISSO.

E vai continuar assim durante anos, se nada fizermos, não levantarmos nossas bandeiras contra toda essa corja que hoje habita os corredores dos poderes públicos.
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Chega a 319 número de cidades gaúchas afetadas pela estiagem


Outras duas Notificações Preliminares de Desastre foram enviadas à Defesa Civil

Mais duas Notificações Preliminares de Desastre (Nopreds) relativas à falta de chuva chegaram à Defesa Civil do Estado nesta quinta-feira. Com isso, sobe para 319 o total de municípios atingidos pela estiagem no Rio Grande do Sul.

Estrela e Nova Prata foram os últimos a comunicar o órgão. Outras seis localidades já estavam com Nopreds e 311 com decretos de situação de emergência. O número de gaúchos afetados pela estiagem chega a 1.832.547.
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Prefeitos tentam impedir extinção de 30 cidades gaúchas


Marco Maia recebe representantes de municípios com risco de voltarem a se tornar distritos

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adão Villaverde (PT), e o sucessor dele no cargo, Alexandre Postal (PMDB), que toma posse em 31 de janeiro, além do presidente da Comissão de Assuntos Municipais da Casa, deputado Cassiá Carpes (PTB), reuniram-se nesta quarta-feira com o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Mariovane Weis, e com prefeitos e representantes dos 30 municípios sob ameaça de voltarem à condição de distritos. O grupo é alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADin), protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.O prejuízo estimado pela Famurs é de pelo menos R$ 300 milhões para o Estado caso a ação seja acatada.

Weis relatou, ao abrir a reunião, que o objetivo do encontro é solicitar que a Assembleia Legislativa trace, juntamente com os prefeitos, uma estratégia para evitar que as cidades criadas por lei em 1996 percam o status de município. Villaverde relatou que, já alertado por Cassiá sobre o assunto e sobre o desejo dos administradores de realizar uma conversa com os ministros do STF, ajudou a articular uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT/RS). A reunião ocorre nesta quinta-feira, às 11h, no gabinete do prefeito de Tramandaí, por ocasião da Assembleia-Geral da Federação no Litoral Norte. O deputado Cassiá representa a Casa.

A Adin da Procuradoria-Geral da República põe em xeque as leis complementares estaduais que deram origem aos municípios. A ação teve início com a tentativa de impedir a emancipação de Pinto Bandeira, que chegou a se tornar município mas voltou à condição de distrito de Bento Gonçalves, em 2004.

Confira a listas das cidades gaúchas que correm o risco de sumir do mapa, e os respectivos municípios-mãe


Aceguá (Bagé)
Almirante Tamandaré do Sul (Carazinho)
Arroio do Padre (Pelotas)
Boa Vista do Cadeado (Cruz Alta)
Boa Vista do Incra (Cruz Alta)
Bozano (Ijuí)
Canudos do Vale (Lajeado)
Capão Bonito do Sul (Lagoa Vermelha)
Capão do Cipó (Santiago)
Coqueiro Baixo (Nova Bréscia)
Coronel Pilar (Garibaldi)
Cruzaltense (Campinas do Sul)
Forquetinha (Lajeado)
Itati (Terra de Areia)
Jacuizinho (Salto do Jacuí)
Lagoa Bonita do Sul (Sobradinho)
Mato Queimado (Caibaté)
Novo Xingu (Constantina)
Paulo Bento (Erechim)
Pedras Altas (Pinheiro Machado)
Pinhal da Serra (Esmeralda)
Pinto Bandeira (Bento Gonçalves)*
Quatro Irmãos (Erechim)
Rolador (São Luiz Gonzaga)
Santa Cecília do Sul (Tapejara)
Santa Margarida do Sul (São Gabriel)
São José do Sul (Salvador do Sul)
São Pedro das Missões (Palmeira das Missões)
Tio Hugo (Victor Graeff)
Westfália (Teutônia)

* já transformada em distrito



Fonte: Rádio Guaíba
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Dilma impôs estilo e saiu da sombra de Lula em primeiro ano de mandato

 

Em seu primeiro ano de mandato, a presidente da República mostra estilo discreto, enfrenta a corrupção e encerra 2011 com aprovação de 72% dos brasileiros.

 

Em um ano de governo, Dilma Rousseff passou de uma desconhecida no cenário internacional a chefe de Estado que ofereceu ajuda à Europa em crise. Vista inicialmente como mera sucessora de Lula, ao longo dos primeiros doze meses de mandato, Dilma impôs seu estilo e saiu da sombra do líder carismático.

"Ela mostrou que tem o próprio perfil, que não seguiria apenas a política de Lula, mas traria a sua própria tônica", analisa Claudia Zilla, especialista do Instituto Alemão de Relações Internacionais e de Segurança (SWP) em conversa com a DW Brasil. Mas a capacidade brasileira de apoiar a Europa é vista com reservas. "A pergunta é: como a economia brasileira vai se desenvolver daqui para frente? Haverá ainda espaço para tanta autoconfiança?", questiona a pesquisadora sobre o futuro da habilidade financeira do país diante da crise que assola os mais ricos.

Essa investida do Brasil por mais espaço na comunidade internacional, que Dilma buscou com menos afinco que Lula, ainda é um pouco "incompreendida". "Os europeus não sabem se essa oferta de ajuda é um jogo de cena, um jogo de relações públicas para se projetar internacionalmente, ou se o país tem condições de concretizar esse apoio", avalia Rafael Duarte Villa, diretor do Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP).

Em seu primeiro ano, a presidente não conseguiu comprovar a capacidade de auxiliar efetivamente a Europa. De qualquer maneira, a líder esteve bastante ocupada com problemas internos de grande repercussão: a queda de sete ministros, seis deles envolvidos em denúncias de corrupção.

Perdas, mas com ganhos

A saída em série começou aos seis meses de governo: Antonio Palocci, ex-ministro da Casa Civil, foi o primeiro a deixar o cargo acusado de enriquecimento ilícito. Os ministros do Transporte, da Agricultura, do Turismo, do Esporte e do Trabalho renunciaram depois – só Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, deixou o posto por motivos não ligados à corrupção, em julho.

Apesar dos escândalos, o maior desafio de Dilma se converteu em ganhos. "O lado positivo desse cenário é que ela enfrentou os problemas, tomou decisões, demonstrou sensibilidade às denúncias", ressalta Jorge Abrahão, do Instituto Ethos. E acrescenta: "Não que a corrupção tenha sido maior nesse ano. O potencial de escândalos de corrupção sempre foi alto em todos os governos. A postura que a presidente tem tido é positiva ao enfrentar essas questões."
Para Duarte Vila, a postura da presidente foi "inovadora" ao decidir "não negociar a corrupção". O povo brasileiro também parece estar satisfeito: o estilo Dilma Rousseff de governar é aprovado por 72% da população. Para 56% dos cidadãos, a administração da primeira presidente do país é "ótima", revelou a pesquisa da CNI-Ibope de dezembro.

Nesse quesito, a sucessora superou o mentor: Lula encerrou o seu primeiro ano de governo, em 2003, com aprovação de 42% da população, segundo pesquisa do Instituto Datafolha.

Aceitação de Dilma supera Lula em primeiro ano de mandatoAceitação de Dilma supera Lula em primeiro ano de mandatoContinuidade e estilo

Dilma seguiu com os programas sociais implantados na administração passada, baseados na transferência de renda. A presidente acertou em continuar com a "luta contra pobreza", pontuou Claudia Zilla. Nos próximos anos, no entanto, Dilma pode encontrar mais dificuldade: "Há cada vez menos dinheiro para ser distribuído. Então, os programas sociais que são baseados na transferência de renda ficam sob pressão", justifica Zilla, lembrando o contexto internacional de recessão.

Com um estilo bem mais discreto e menos mediático, a presidente passou doze meses tentando controlar a inflação, cuja previsão é de 6,5% em 2011, como também tentou preservar a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto, que deve ser de 3% neste ano. "Se não acontecer nenhum fato interno que faça Dilma perder as rédeas do rumo político, o restante do mandato deve ser tranquilo", prevê Duarte Villa.

Promessa assumida durante a campanha eleitoral, o desenvolvimento sustentável ainda não virou uma marca do governo, opina o representante do Instituto Ethos. "Há muitos investimentos sendo feitos, muitos sem considerar padrões sociais, ou ambientais. É desejável que o governo tenha uma postura que equilibre essas dimensões. Crescimento de um país não é só crescimento econômico."

Autora: Nádia Pontes
Revisão: Carlos Albuquerque
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15621646,00.html
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Salário mínimo tem maior poder de compra em 30 anos, mas segue baixo

 

Reajuste deve injetar 47 bilhões de reais na economia brasileira a partir de 1º de janeiro de 2012, quando piso de 622 reais começa a ser pago. Mínimo no Brasil ainda é menor que na Argentina, no Paraguai e na Venezuela.

 

O trabalhador brasileiro começa 2012 com mais dinheiro no bolso: a partir de 1º de janeiro, o salário mínimo salta de 560 para 622 reais. Para a economia brasileira, o reajuste significa uma injeção de 47 bilhões de reais e uma arrecadação de impostos sobre o consumo de até 22,9 bilhões, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Embora o Brasil apareça nas manchetes internacionais como um país emergente formado por uma classe média em ascensão, estima-se que 48 milhões de pessoas ainda tenham seus ganhos indexados ao salário mínimo.
Desde 1979 o mínimo não tinha tanto poder de compra frente à cesta básica: o valor atual corresponde a 2,25 cestas, que é composta por 13 itens de alimentação, incluindo carne, leite, feijão, arroz e banana. "Embora o salário mínimo ainda seja insuficiente, inegavelmente houve uma melhora nesse período", comenta José Silvestre Prado de Oliveira, do Dieese.
O aumento de 14,13% no piso nacional – que, com o desconto da inflação estimada para 2011, equivale a um ganho real de 9,2% – é o segundo maior dos últimos anos. Em 2006 o acréscimo real havia sido recorde, de 13,04%.
O mínimo no Brasil e no mundo
O Dieese também calcula a quantia necessária para suprir todas as necessidades do trabalhador, incluindo moradia, alimentação, educação e transporte. Segundo estimativas atuais, esse "salário necessário" teria que ser 4,1 vezes maior do que o mínimo vigente. "Há poucos anos, o cálculo mostrava que o piso tinha que ser 6,4 vezes superior", destaca Oliveira.
Entre os vizinhos da América Latina, o Brasil paga um piso mediano. A Argentina tem o maior salário mínimo da região, de aproximadamente 996 reais. No Paraguai, na Venezuela e no Chile os valores também são mais elevados – 690, 670 e 649 reais, respectivamente. A Bolívia está no menor patamar, com 218 reais, segundo os dados da Organização Internacional do Trabalho.
Do outro lado do Atlântico, há também diferenças consideráveis na política do salário mínimo. Enquanto na Bélgica o trabalhador recebe até 1.424 euros, ou 3.444 reais, em Portugal esse valor é de 485 euros (1.173 reais).
Pobreza e salário mínimo
Ainda que a economia brasileira esteja prestes a ultrapassar a do Reino Unido e virar a sexta maior do mundo, como indicou o Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), o país ainda é marcado pelas desigualdades.
O censo de 2010 do IBGE mostrou que a maior parte das residências (28,7%) vive com um orçamento de meio a um salário mínimo por pessoa. Apenas 5,1% das residências contam com mais de cinco salários por pessoa.
Segundo a política brasileira desde 2007, o piso nacional é corrigido com base na produtividade média da economia e no índice de inflação. Essa regra acordada entre governo e sindicatos vale até 2023. "Se a economia brasileira crescer em torno de 4% e 5% nos próximos anos, o salário mínimo poderia dobrar até 2023 em valores reais", prevê o porta-voz do Dieese.
Autora: Nádia Pontes
Revisão: Alexandre Schossler
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,15635553,00.html
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Brasil e Reino Unido reiteram posições divergentes sobre as Malvinas

Em Brasília, chanceler britânico William Hague ressalta direito à autodeterminação dos habitantes das Ilhas Malvinas e declara apoio aos esforços brasileiros por uma vaga no Conselho de Segurança.


O secretário de Estado de Assuntos Exteriores do Reino Unido, William Hague, fez em Brasília, nesta quarta-feira (18/01), a primeira parada da visita de dois dias que faz ao Brasil.
No centro da agenda do visitante está a inauguração do Diálogo Estratégico Brasil-Reino Unido, que tratará de temas como desarmamento e não-proliferação, Oriente Médio, reforma do Conselho de Segurança da ONU e desenvolvimento sustentável.
O chanceler britânico reafirmou a importância da parceria com o Brasil nessas áreas e reiterou o apoio do Reino Unido à candidatura brasileira a um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Nas palavras de Hague, o Reino Unido quer "forjar um entendimento mais estreito" no que se refere à política externa dos dois países. "Esperamos que isso leve a uma maior cooperação prática em todos os assuntos que interessam aos dois países, respeitando o fato de que abordamos algumas questões a partir de uma perspectiva diferente, mas nós sempre seremos capazes de discuti-las num tom amigável e respeitoso", completou Hague.

Um dos pontos de divergência é a posição brasileira de impedir a entrada em seus portos de navios que usem a bandeira das Ilhas Malvinas – chamadas de Falkland pelos britânicos –, território que é alvo de disputa entre o país europeu e a Argentina.
Patriota: apoio à ArgentinaPatriota: apoio à ArgentinaA posição do Brasil foi oficializada durante encontro da cúpula do Mercosul, em dezembro, em Montevidéu, após pedido do governo argentino. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse que a posição do Brasil está alinhada com o Mercosul e defendeu o diálogo para a resolução do impasse.
"A comunidade latino-americana apoia a soberania argentina sobre as Ilhas Malvinas, mas nós também apoiamos as resoluções das Nações Unidas que instam os governos argentino e britânico a dialogar sobre este tema", afirmou Patriota.
"A posição britânica sobre as Ilhas Falkland já é bem conhecida e não irá se alterar. Acreditamos na autodeterminação do povo das Ilhas Falkland e apoiamos seus direitos", rebateu, por sua vez, o representante do Reino Unido.

Relações bilaterais

Na visita desta quarta-feira (18/01), os dois países anunciaram a disponibilização de 10 mil vagas para que brasileiros possam estudar em 77 instituições de ensino britânicas até 2014. As vagas fazem parte do programa Ciência Sem Fronteiras, lançado pelo governo brasileiro no ano passado para estimular a formação de profissionais nas áreas de ciência, tecnologia e inovação, através de parcerias com outros países. Esse anúncio foi feito após encontro entre os dois chanceleres com o ministro brasileiro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante.

Além das cooperações técnicas já estabelecidas entre Brasil e Reino Unido – principalmente aquelas com foco na realização de grandes eventos esportivos –, os dois países também reafirmaram as posições semelhantes que defendem, por exemplo, sobre a situação no Oriente Médio, que vive um “momento de oportunidade”, segundo Hague.
Hague: posição britânica não vai se alterarHague: posição britânica não vai se alterar“Nossos países trabalham bilateralmente e através de organizações internacionais para apoiar aqueles países em transição, como Egito, Líbia e Tunísia, onde estamos em concordância sobre a importância de apoio internacional de longo prazo, ao mesmo tempo em que respeitamos os desejos dos povos daqueles países”, declarou Hague.

Encontro empresarial e discurso

O intercâmbio comercial entre os dois países fechou o ano passado com um aumento de 10,21% em relação a 2010, chegando a um total de 8,57 bilhões de dólares. Em 2011, o Brasil exportou o equivalente a 5,2 bilhões de dólares, enquanto que os investimentos britânicos no país cresceram 8,4 bilhões de dólares, o que coloca o Reino Unido na posição de sexto maior investidor no Brasil.

De olho na possibilidade de aumentar as opções de negócios, nesta quinta-feira Hague estará no Rio de Janeiro, onde será recebido pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes. Hague participará de um encontro com empresários britânicos, no qual receberá informações sobre as perspectivas de investimentos no Brasil.

O ministro britânico também participará de uma mesa-redonda sobre a Primavera Árabe e fará um discurso no Palácio das Laranjeiras, sede do governo fluminense, no qual deverá anunciar outras parcerias e destacar as “enormes realizações” alcançadas pelo Brasil.

Autora: Ericka de Sá, de Brasília
Revisão: Alexandre Schossler
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Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante. Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?
Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?
EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.
Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.
As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.
Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.
Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=17578
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

CHUVA VOLTA EM TRÊS PALMEIRAS E TRÁS ALIVIO A REGIÃO


Desde a noite de ontem chove em três palmeiras

A tão esperada chuva voltou a cair na região depois de uma quinta feira de muito calor.

Pelo menos até amanhá a chuva permanecera na região norte.




Postado: Alcione Gondorek


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