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A erva-mate é tema pesquisa do mestrando em ecologia da URI Ederlan Magri. Com a orientação da professora Alice Teresa Valduga e colaboração do professor Vanderlei Decian, ambos vinculados ao Programa de Pós-Graduação (PPG) em Ecologia, estão trabalhando em um projeto que visa rastrear a cadeia produtiva da erva-mate do Brasil.
O objetivo é apresentar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) os indicadores que possam encontrar índices mais elevados de metais pesados. Este fato gerou polêmica no segundo semestre de 2014, quando foram determinadas, em poucos lotes, concentrações de Cádmio e Chumbo em erva-mate destinada à exportação, acima do permitido por este órgão.
Entre os meses de dezembro de 2015 e fevereiro de 2016 os pesquisadores viajaram pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná realizando coletas de folhas de erva-mate in natura, solo e erva-mate processada, para analisá-las e dar sequência à pesquisa.
Os resultados preliminares demonstram que as concentrações destes metais pesados estão relacionadas com suas respectivas biodisponibilidades no solo, ou seja, está associada com as características específicas de cada solo. Assim, a ideia de que o problema estaria na fase industrial estaria praticamente descartada.
Este estudo é financiado pelos SINDIMATES do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, consistindo em um dos exemplos de interação da pesquisa científica, promovido pelo PPG Ecologia da URI, fornecendo respostas rápidas à sociedade.