Título: O homem que fazia chover
Título Original: The rainmaker
Autor: John Grisham
Ano: 1996
Páginas: 584
Idioma: português
Editora: Rocco
O homem que fazia chover é um legal thriller, como a imprensa norte-americana classifica os suspenses de tribunal. Mas com um fantástico algo mais: a velocidade eletrizante que o autor John Grisham imprime ao texto. Levando para o universo da ficção a sua experiência de advogado e de ex-representante na Assembléia Legislativa do Mississípi, Grisham cria um jogo de emoções violentas, de explosões de indignação contra a corrupção do foro criminal americano, de protestos contra um sistema que tem como ética a fantasia megalômana dos psicopatas da pior espécie.
John Grisham não é um best-seller qualquer. É um autor que teve três se seus títulos – A firma, O dossiê Pelicano e O cliente – revezando-se no primeiro lugar da lista dos mais vendidos, por um ano. O homem que fazia chover teve idêntico destino. Especialmente pelo tema da história: a guerra heróica contra uma das práticas de vampirismo mais aviltante – a dos grandes seguradores de saúde, que enriquecem ilegalmente à custa da doença alheia.
O protagonista Rudy Baylor é um jovem advogado recém-formado que presta serviços a grupos de terceira idade. É assim que conhece o casal de idosos Dot e Buddy Black, cujo filho, Don Ray, está com leucemia terminal. Seu tratamento foi recusado pelo seguro de saúde da poderosa Great Benefit. Rudy insiste para que o casal acione a seguradora. E a partir desta causa percebe os indícios de uma gigantesca fraude, talvez a maior na área de saúde, na história dos Estados Unidos. Rudy Baylor briga com criminosos poderosos e põe sua vida em perigo. O leitor brasileiro, que já foi lesado ou humilhado por dragões dos seguros de saúde, sente disparar o coração na torcida em favor de Rudy Baylor.
O final dispensa happy-end e é bastante realista. O casal Black não recebe a indenização que lhes é devida; tampouco Rudy Baylor, seus honorários. O máximo que conseguem – e isto é uma grande vitória no lamaçal ético e jurídico – é a falência da Great Benefit. É o orgulho que cabe ao casal Black, com o filho já morto. É a decepção que faz Rudy Baylor abandonar irreversivelmente a advocacia e deixar Memphis para sempre.
Idioma: português
Editora: Rocco
O homem que fazia chover é um legal thriller, como a imprensa norte-americana classifica os suspenses de tribunal. Mas com um fantástico algo mais: a velocidade eletrizante que o autor John Grisham imprime ao texto. Levando para o universo da ficção a sua experiência de advogado e de ex-representante na Assembléia Legislativa do Mississípi, Grisham cria um jogo de emoções violentas, de explosões de indignação contra a corrupção do foro criminal americano, de protestos contra um sistema que tem como ética a fantasia megalômana dos psicopatas da pior espécie.
John Grisham não é um best-seller qualquer. É um autor que teve três se seus títulos – A firma, O dossiê Pelicano e O cliente – revezando-se no primeiro lugar da lista dos mais vendidos, por um ano. O homem que fazia chover teve idêntico destino. Especialmente pelo tema da história: a guerra heróica contra uma das práticas de vampirismo mais aviltante – a dos grandes seguradores de saúde, que enriquecem ilegalmente à custa da doença alheia.
O protagonista Rudy Baylor é um jovem advogado recém-formado que presta serviços a grupos de terceira idade. É assim que conhece o casal de idosos Dot e Buddy Black, cujo filho, Don Ray, está com leucemia terminal. Seu tratamento foi recusado pelo seguro de saúde da poderosa Great Benefit. Rudy insiste para que o casal acione a seguradora. E a partir desta causa percebe os indícios de uma gigantesca fraude, talvez a maior na área de saúde, na história dos Estados Unidos. Rudy Baylor briga com criminosos poderosos e põe sua vida em perigo. O leitor brasileiro, que já foi lesado ou humilhado por dragões dos seguros de saúde, sente disparar o coração na torcida em favor de Rudy Baylor.
O final dispensa happy-end e é bastante realista. O casal Black não recebe a indenização que lhes é devida; tampouco Rudy Baylor, seus honorários. O máximo que conseguem – e isto é uma grande vitória no lamaçal ético e jurídico – é a falência da Great Benefit. É o orgulho que cabe ao casal Black, com o filho já morto. É a decepção que faz Rudy Baylor abandonar irreversivelmente a advocacia e deixar Memphis para sempre.