William Shakespeare – Soneto 19 (traduzido)
Tempo voraz, corta as garras do leão,
E faze a terra devorar sua doce prole;
Arranca os dentes afiados da feroz mandíbula do tigre,
E queima a eterna fênix em seu sangue;
Alegra e entristece as estações enquanto corres,
E ao vasto mundo e todos os seus gozos passageiros,
Faze aquilo que quiseres, Tempo fugaz;
Mas proíbo-te um crime ainda mais hediondo:
Ah, não marques com tuas horas a bela fronte do meu amor,
Nem traces ali as linhas com tua arcaica pena;
Permite que ele siga teu curso, imaculado,
Levado pela beleza que a todos sustém.
Embora sejas mau, velho Tempo, e apesar de teus erros,
Meu amor permanecerá jovem em meus versos.
- INÍCIO
- LIVROS
- AUTORES
- N. AMERICANOS DE A - M
- N. AMERICANOS DE N - Z
- BRASILEIROS
- Alduísio Moreira de Souza
- Amora Xavier
- Ana Rita Petraroli
- Andréa del Fuego
- Andrew Revkin
- Boris Schnaiderman
- Carlos Abbud
- Carlos Drummond de Andrade
- Dyonélio Machado
- Homero Homem
- João Carlos Rotta
- Joaquim Manoel de Macedo
- José Lins do Rego
- Marcelo Rubens Paiva
- Monteiro Lobato
- Thalita Rebouças
- *FINAL*
- EUROPEUS
- GAÚCHOS
- LATINOS
- OUTRAS NACIONALIDADES
- EDUCAÇÃO
- CURIOSIDADES
- SERVIÇOS
- GERAL
- CONTATOS
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Soneto 19 – William Shakespeare
Assinar:
Postar comentários (Atom)