Título: Éramos Seis
Série Vaga-Lume
Autor: Maria José Dupré
Ano: 1973
Páginas: 252
Idioma: português
Editora: Ática
Resumo: A história de Dona Lola e sua família, uma bondosa e batalhadora mulher que faz de tudo pela felicidade do marido, Júlio, e dos quatro filhos: Carlos, Alfredo, Julinho e Maria Isabel. A vida de Dona Lola é narrada desde a infância das crianças, quando Júlio trabalha para pagar as prestações da casa onde moram, passando pela chegada dos filhos à fase adulta e de Dona Lola à velhice. Conforme os anos passam, vão se modificando as coisas na vida de Dona Lola: a morte de Júlio; o sumiço de Alfredo pelo mundo; a união de Isabel com Felício, um homem separado; a ascensão de Julinho, que se casa com uma moça de família rica. O título do livro vem da situação de Dona Lola ao fim da vida, sozinha num asilo: eram seis, agora só resta ela. Também são expostos no livro outras personagens, como os familiares de Lola: na cidade de Itapetininga, interior paulista, moram a mãe, Dona Maria; a tia Candoca; as irmãs Clotilde, solteira, e Olga, casada com Zeca, seu cunhado; na cidade, vive a rica tia Emília, irmã de seu pai; e a filha dela, Justina.
Comentário: Tristeza não tem fim. Felicidade sim.
A história é narrada em forma de lembranças, em que a personagem/narradora, descreve sobre sua vida e de sua família. As inúmeras vicissitudes da vida vão moldando a histórias e o caráter de seus filhos, mesmo sendo criados juntos, são muito diferentes.
O que a história retrata é o que acontece ainda hoje, pais sem autoridade diante dos filhos, que fazem o que quer, ou seja, os pais de uma maneira ou de outra sempre acabam cedendo, até chegar um ponto intolerável, turbulento de aflição, tormento, noites sem dormir, família se desmoronando, em que os pais na velhice são jogados em asilos, sendo que os filhos nunca ajudaram em nada, nunca chegaram perto do fogão.
Saber ser feliz mesmo vivendo nas dificuldades, dar valor aos estudos, é o mínimo que podemos tirar desta grande obra. Também é citado sobre a Revolução de 32, que houve muita morte, o povo paulista não aceitando um governo sem constituição, terrível parte da história de São Paulo, pouco lembrado hoje, sendo que muitos paulistas nem sabem o porquê do feriado 9 de julho.
E o resto você vai ter que ler para saber.
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