quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pressionada por manifestações, CCJ da Câmara aprova voto aberto para cassação de mandatos

Brasília, 25/06/2013 - A Câmara dos Deputados durante sessão extraordinária, para discussão e votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que retira poder de investigação do Ministério Público. Foto de Jose Cruz/ABrBrasília, 25/06/2013 – A Câmara dos Deputados durante sessão extraordinária, para discussão e votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que retira poder de investigação do Ministério Público. Foto de Jose Cruz/ABr

Em mais uma gesto para acalmar as manifestações populares das últimas semanas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, ontem (26), a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 196/12, que institui o voto aberto para processos de cassação de mandato por falta de decoro e por condenação criminal com sentença transitada em julgado.
Há mais de duas semanas, parlamentares ligados à Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto tentavam votar a proposta sem sucesso. O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), prometeu pautar a matéria antes do recesso de julho. Com a aprovação da admissibilidade, caberá ao presidente da Casa criar uma comissão especial para analisar o mérito da PEC antes da votação pelo plenário da Casa em dois turnos.
De autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a PEC prevê, também, o voto aberto para cassação no caso em que o deputado ou o senador firmar contrato com órgão ou entidade pública ou assumir um cargo nessas instituições após a expedição do diploma. O voto aberto valerá, ainda, se o parlamentar for titular de mais de um mandato eletivo, se for proprietário ou diretor de empresa contratada por órgão público, se ocupar um cargo nesse tipo de instituição ou se patrocinar uma causa do setor a que a empresa esteja relacionada.
Edição: Marcos Chagas
Reportagem de Ivan Richard, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 27/06/2013
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Matemática básica é dominada por um terço dos alunos do 3º ano do ensino fundamental, diz pesquisa

Lousa em sala de aulaLousa em sala de aula. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Somar, subtrair e resolver problemas com notas e moedas. Somente um terço dos alunos do 3º ano do ensino fundamental do país dominam esses conceitos matemáticos básicos, de acordo com a 2ª Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, divulgada pelo movimento Todos pela Educação. O estudo, que segue a escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), mostra que 33,3% atingiram pontuação acima do nível 175 que indica proficiência adequada na disciplina, 37,6% ficaram entre 125 e 175 pontos e 29,1% registraram menos de 125 pontos.
A avaliação foi aplicada no final de 2012 e teve a participação de 54 mil alunos de 1.200 escolas públicas e privadas distribuídas em 600 municípios brasileiros. Metade da mostra é composta por alunos do 2º ano do ensino fundamental e o restante por estudantes do 3º ano. Além da proficiência em matemática, a pesquisa testou também habilidades em leitura e escrita. A Prova ABC é uma parceria do Todos pela Educação com a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A proporção de alunos que alcançou pontuação acima de 175 em matemática é 11,2 ponto percentual menor que a verificada em leitura (44,5%). “A gente nomeia como ciclo de alfabetização [as três séries iniciais do ensino fundamental], como se a alfabetização da língua fosse o único foco desse período. A alfabetização matemática também precisa entrar nesses anos de forma intensa, porque é esse conjunto [leitura, escrita e matemática] que vai dar condições de a criança continuar a aprender”, disse Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação.
Priscila explica que essa defasagem identificada com a Prova ABC nos primeiros anos da vida escolar, quando não solucionada, é perpetuada ao longo das séries seguintes. “No 5º ano, a diferença entre matemática e português é grande, ela fica maior no 9º ano e no ensino médio se amplia demais. Na língua portuguesa encontramos um caminho, ainda que lento, mas temos avançado. Em matemática, há muito tempo estamos com desempenho em um patamar muito baixo. A razão é o que a gente está vendo aqui [com esses dados]“, explicou.
A Região Sudeste (47,4%) foi a que apresentou maior percentual de alunos com pontuação acima de 175 em matemática, seguido pela Sul (39,7%) e pelo Centro-Oeste (31,8%). No Norte, a maioria dos estudantes não tem condições de compreender as situações numéricas mais corriqueiras. Quase metades deles (48,7%) teve pontuação abaixo de 125 e apenas 16,5% têm desempenho adequado na disciplina. O quadro é parecido no Nordeste, onde 44,6% pontuaram abaixo de 125 e 18,1% alcançaram acima de 175 pontos.
De acordo com o Todos pela Educação, ao atingir o patamar de 175 pontos na escala Saeb, o aluno conseguem somar e subtrair com diferentes quantidades de algarismos, resolver problemas com unidades do sistema monetário, utilizar unidades de medidas padronizadas, identificar lados de um polígono, determinar número que estende uma sequência numérica e ler horas em relógio digital, relacionando 20h com 8h da noite. Com esses conhecimentos, ele pode seguir na trajetória escola com a aprendizagem de conceitos matemáticos mais complexos.
Assim como ocorre com os dados relacionados à leitura, há grandes diferenças entre os resultados dos estados. Enquanto 49,3% dos alunos mineiros apresentaram proficiência, apenas 9,7% dos amazonenses tiveram pontuação superior a 175. Os estados de Santa Catarina (49%) e São Paulo (48,4%) também tiveram bons resultados. O Maranhão (10%), por outro lado, apresentou percentual próximo ao do Amazonas.
O Todos pela Educação monitora cinco metas relacionada à educação que foram definidas pelo movimento para serem alcançadas até 2022. A Prova ABC avalia a meta de número 2, pela qual toda criança deve estar plenamente alfabetizada até os 8 anos. De acordo com a organização, essa será a última edição da prova, pois o Ministério da Educação adotará um instrumento próprio, a Avaliação Nacional da Alfabetização (Ana), para monitorar esses resultados.
Edição: Fábio Massalli
Reportagem de Camila Maciel, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 27/06/2013
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Mais da metade dos alunos do 3º ano do ensino fundamental são analfabetos funcionais, diz pesquisa

Lousa em sala de aula
Lousa em sala de aula. Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Mais da metade (55,4%) dos alunos do 3º ano do ensino fundamental no país não leem e não interpretam um texto de forma correta, segundo informações da 2ª Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, divulgada ontem (25) pelo movimento Todos pela Educação. Os dados mostram que 44,5% dos estudantes atingiram pontuação acima do nível 175, que indica proficiência adequada em leitura. O 3º ano é a série considerada limite para a alfabetização, segundo o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic).
A avaliação, que segue a escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), foi aplicada no final de 2012 e teve a participação de 54 mil alunos de 1.200 escolas públicas e privadas distribuídas em 600 municípios brasileiros. Metade da amostra é composta por alunos do 2º ano do ensino fundamental e o restante por estudantes do 3º ano. Além da proficiência em leitura, a pesquisa testou também habilidades em escrita e matemática. A Prova ABC é uma parceria do Todos pela Educação com a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
“Ainda estamos abaixo dos 50% em leitura, escrita e matemática em relação a todas as crianças que precisam e têm o direito de ter essas competências básicas nos três primeiros anos do ensino fundamental”, avaliou Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação. Ela diz que essa deficiência na etapa inicial compromete o aprendizado das crianças nos anos seguintes. “O foco nesses primeiros anos é estratégico para a gente garantir o direito ao aprendizado mais na frente. Se a gente não consegue corrigir isso no berço do problema, a gente não vai conseguir avançar na educação”.
Na comparação por região, o quesito leitura teve pior resultado na Região Norte, onde 27,3% dos alunos do 3º ano tiveram avaliação acima de 175 pontos. Ao atingir essa pontuação, os estudantes conseguem identificar temas de uma narrativa, localizar informações explícitas, identificar características de personagens em textos e perceber relações de causa e efeito contidas nessas narrativas. A maior parte dos alunos dessa região (40,9%) não alcançou 125 pontos.
O Nordeste (30,7%) também apresentou resultado de proficiência adequada em leitura abaixo da média nacional. Mais de um terço dos nordestinos (38,4%) fez menos de 125 pontos. O melhor percentual foi verificado no Sudeste (56,5%), seguido pelo Sul (51,2%) e Centro-Oeste (47,8%). O Todos Pela Educação destaca que, ao obter o nível adequado de proficiência, mais do que aprender a ler, os alunos demonstram que têm condições de ler para seguir aprendendo nos anos seguintes.
As diferenças entre os estados nesse item são ainda maiores. São Paulo (60,1%), Minas Gerais (59,1%) e Distrito Federal (55%) apresentam o maior percentual de alunos que atingiram mais de 175 pontos em leitura. Os piores resultados, por outro lado, foram registrados em Alagoas (21,7%), Pará (22,2%) e Amapá (22,8%). Em Alagoas, mais da metade (50,6%) dos alunos não atingiu 125 pontos.
Para Priscila, esses resultados apontam que as políticas públicas em educação devem estar voltadas com mais vigor para as regiões Norte e Nordeste. “Temos que dar mais para quem tem menos. São regiões que precisam ter mais recursos, mais monitoramento, mais apoio técnico e políticas específicas também. Temos que superar uma fase de que o mesmo remédio serve para tudo. Só assim vamos conseguir qualidade com mais equidade também”, propôs.
Para avaliar as habilidades em escrita, alunos que participaram da Prova ABC fizeram também uma redação. Com uma escala de 0 a 100 pontos, a correção avaliou três competências: adequação ao tema e ao gênero; coesão e coerência; e registro, que inclui grafia das palavras, adequação às normas gramaticais, segmentação de palavras e pontuação. Apenas 30,1% dos alunos do país apresentaram o desempenho esperado, que é acima de 75 pontos.
A diretora executiva avalia que a disparidade de resultados entre o quesito leitura e escrita revela uma maior ênfase, por parte das escolas, no letramento. “O ensino está mais voltado para a leitura, interpretação do que para a escrita. A gente precisa correr atrás disso. O ler para aprender inclui essa escrita para aprender também. Se a gente não tiver a criança plenamente capaz e autônoma nessa parte básica, ela também tem dificuldade de aprender outros conhecimentos”, diz.
Entre as regiões, o Sudeste (38,8%) também apresentou o melhor resultado no item escrita, seguido pelo Centro-Oeste (36,2%) e pela Região Sul (36%). Norte (16,1%) e Nordeste (18,9%) ficaram novamente abaixo da média nacional. Nessas duas regiões, a maioria dos estudantes não alcançou 50 pontos: 58,1%, no Norte e 55,5%, no Nordeste. Os estados com maior percentual foram Goiás (42%), Minas Gerais (41,6%) e São Paulo (39,3%).
O Todos pela Educação monitora cinco metas relacionada à educação que foram definidas pelo movimento para serem alcançadas até 2022. A Prova ABC avalia a meta de número 2, pela qual toda criança deve estar plenamente alfabetizada até os 8 anos. De acordo com a organização, essa será a última edição da prova, pois o Ministério da Educação adotará um instrumento próprio, a Avaliação Nacional da Alfabetização (Ana), para monitorar esses resultados.
Reportagem de Camila Maciel, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 27/06/2013
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Mais da metade dos alunos do 3º ano do ensino fundamental não têm proficiência adequada em leitura

44,5% dos alunos do 3º ano têm proficiência adequada em leitura Dados da Prova ABC 2012 mostram que desigualdades regionais têm origem já no início da escolarização básica

Divulgação/Todos Pela Educação

Pouco menos da metade dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental – 44,5% -apresenta proficiência adequada em leitura, de acordo com os resultados da segunda edição da Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, divulgados hoje, dia 25/06, em São Paulo.
A Prova ABC é uma iniciativa do Todos Pela Educação, em parceria com a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com apoio do Instituto Ayrton Senna, da Fundação Itaú Social, da Fundação Educar DPaschoal, do Instituto Gerdau e do Instituto Península/Grupo Pão de Açúcar. O exame foi aplicado em 2012, no final do ano letivo, e avaliou 54 mil crianças de 2º e 3º ano de escolas públicas e privadas de 600 municípios de todo o País (para saber mais sobre a metodologia da Prova ABC, clique aqui). Todos as unidades da federação fizeram parte da amostra.
O objetivo da Prova ABC é traçar um diagnóstico da alfabetização dos alunos nos primeiros anos do Ensino Fundamental, com base em exames de leitura, escrita e matemática. “Há um debate em torno do que é ou não estar alfabetizado. O que estamos considerando como plenamente alfabetizado aqui é o aluno que já tem autonomia para seguir aprendendo. Ela não apenas aprendeu a ler, mas sabe ler e escrever para aprender”, destaca Nilma. “Não podemos confundir com letramento”.
No campo da alfabetização, portanto, os resultados da Prova ABC permitem diferenciar aquele aluno que ainda está aprendendo a ler e a escrever daquele que já lê e escreve de tal forma que pode seguir aprendendo, buscando informação, desenvolvendo sua capacidade de se expressar, de desfrutar a literatura, de transitar por diversos gêneros, de participar do mundo cultural no qual está inserido. No campo da matemática, os resultados da prova permitem distinguir aquele aluno que ainda não domina os conceitos básicos da disciplina daquele que já tem condições de compreender as situações numéricas mais corriqueiras do nosso cotidiano e que, na trajetória escolar, pode seguir adiante na aprendizagem dos conceitos mais complexos.
Esta é a última edição da prova, uma vez que o Ministério da Educação (MEC) criou a Avaliação Nacional da Educação (ANA) como um dos eixos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (leia mais aqui).
Mesma régua do Saeb
A Prova ABC é calibrada na escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). “Não tem sentido avaliar sem utilizar a mesma escala. Nosso sistema de avaliação já tem 18 anos e manter a mesma escala é uma das principais conquistas”, afirma Nilma Fontanive, consultora da Fundação Cesgranrio e coordenadora da Prova ABC.
Leitura
Os dados da Prova ABC 2012 mostram que, em leitura, 44,5% das crianças que fizeram a prova atingiram o nível 175 da escala. Segundo Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, as desigualdades regionais, que aparecem em todos os resultados da prova, merecem destaque.
“As distâncias regionais são muito grandes, o que mostra que precisamos de políticas adequadas e focadas para corrigir as desigualdades – é dar mais para quem tem menos”, afirma Priscila. “É preciso corrigir isso desde os primeiros anos da Educação Básica.” Nilma concorda. “Desde os 8 anos já vemos uma desfasem nos estados do Norte e Nordeste. Isso é gravíssimo”, afirma.
Na tabela abaixo, é possível observar os resultados por região e rede. Enquanto o Norte tem o menor percentual, com 27,3%, o Sudeste apresenta o maior: 56,5%.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Leitura
3 º ano
Rede Pública
Rede Total
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
Brasil
28,1
32,3
39,7
24,6
30,8
44,5
Norte
43,9
32,7
23,4
40,9
31,8
27,3
Nordeste
45,0
31,2
23,7
38,4
30,9
30,7
Sudeste
16,8
30,4
52,8
14,6
28,9
56,5
Sul
14,6
38,5
46,9
13,0
35,9
51,2
Centro-Oeste
26,0
32,3
41,7
22,6
29,6
47,8
Quando se observam as unidades das federações, as discrepâncias são ainda mais elevadas. São Paulo (60,1%) e Minas Gerais (59,1%) aparecem com as maiores taxas, enquanto Alagoas (21,7%) e Pará (22,2%) têm os piores resultados.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Leitura
3 º ano
Rede Pública
Rede Total
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
%
%
%
%
%
%
Brasil
28,1
32,3
39,7
24,6
30,8
44,5
Norte
43,9
32,7
23,4
40,9
31,8
27,3
Rondônia
16,4
40,2
43,3
15,4
38,8
45,8
Acre
24,1
35,5
40,4
23,2
35,0
41,8
Amazonas
45,2
35,2
19,6
40,8
33,4
25,8
Roraima
34,6
37,6
27,8
32,8
36,1
31,1
Pará
52,3
28,9
18,7
49,3
28,4
22,2
Amapá
52,9
27,7
19,5
48,8
28,4
22,8
Tocantins
33,4
38,0
28,6
30,8
36,7
32,4
Nordeste
45,0
31,2
23,7
38,4
30,9
30,7
Maranhão
45,3
29,2
25,4
43,2
28,9
27,9
Piauí
42,4
40,9
16,7
37,1
39,1
23,8
Ceará
33,6
31,2
35,2
27,2
30,6
42,1
Rio Grande do Norte
44,7
29,4
26,0
36,4
29,0
34,6
Paraíba
37,3
40,1
22,6
30,8
39,1
30,1
Pernambuco
46,5
30,6
22,8
36,9
30,1
32,9
Alagoas
58,3
27,9
13,7
50,6
27,7
21,7
Sergipe
40,6
36,2
23,1
33,3
35,4
31,3
Bahia
50,3
28,7
21,0
44,1
29,1
26,8
Sudeste
16,8
30,4
52,8
14,6
28,9
56,5
Minas Gerais
16,7
28,0
55,3
15,0
25,9
59,1
Espírito Santo
25,5
30,6
43,9
22,9
29,1
48,0
Rio de Janeiro
26,3
33,3
40,4
20,8
31,4
47,8
São Paulo
12,2
30,6
57,1
10,7
29,2
60,1
Sul
14,6
38,5
46,9
13,0
35,9
51,2
Paraná
15,0
41,5
43,4
13,2
38,3
48,4
Santa Catarina
15,8
34,1
50,1
14,2
31,5
54,3
Rio Grande do Sul
13,4
38,0
48,6
12,0
35,7
52,3
Centro-Oeste
26,0
32,3
41,7
22,6
29,6
47,8
Mato Grosso do Sul
16,6
39,9
43,6
16,0
38,0
46,0
Mato Grosso
26,0
32,7
41,3
24,2
30,7
45,1
Goiás
33,1
29,1
37,8
27,8
25,6
46,6
Distrito Federal
20,3
30,5
49,2
15,9
29,1
55,0
Matemática
Em matemática, o percentual dos alunos que atingiram o nível 175 é menor do que o de leitura: 33,3%. Assim como nos resultados em leitura, as diferenças entre regiões são grandes. A pior taxa é, novamente, da Região Norte: 16,5%. A Região Sudeste tem a maior: 47,4%.
Para Nilma, uma possível justificativa para o desempenho pior em matemática é a ênfase que se dá para a língua portuguesa durante a alfabetização.
Na tabela abaixo, é possível observar os dados regionais.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Matemática
3 º ano
Rede Pública
Rede Total
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
Brasil
32,8
37,9
29,2
29,1
37,6
33,3
Norte
52,6
33,5
14,0
48,7
34,8
16,5
Nordeste
51,2
35,2
13,6
44,6
37,3
18,1
Sudeste
19,1
37,8
43,0
16,6
36,0
47,4
Sul
19,7
44,0
36,3
17,9
42,4
39,7
Centro-Oeste
31,4
42,5
26,1
27,2
41,0
31,8
Entre as unidades da federação, os estados do Amazonas (9,7%) e Maranhão (10%) são os que têm menor percentual de alunos com desempenho adequado em matemática. Já Minas Gerais (49,3%) e Santa Catarina (49%) apresentam os melhores resultados.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Matemática
3 º ano
Rede Pública
Rede Total
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
Menos de 125 pontos
De 125 a 175 pontos
Mais de 175 pontos
%
%
%
%
%
%
Brasil
32,8
37,9
29,2
29,1
37,6
33,3
Norte
52,6
33,5
14,0
48,7
34,8
16,5
Rondônia
26,5
48,1
25,4
25,1
47,2
27,7
Acre
38,5
45,2
16,4
37,0
45,8
17,2
Amazonas
58,6
33,5
7,9
52,9
37,5
9,7
Roraima
49,6
39,7
10,7
46,5
38,9
14,6
Pará
56,9
29,0
14,2
52,8
30,0
17,2
Amapá
57,2
28,8
14,0
54,2
29,5
16,3
Tocantins
49,1
35,7
15,3
45,4
35,8
18,8
Nordeste
51,2
35,2
13,6
44,6
37,3
18,1
Maranhão
58,4
32,7
8,9
56,4
33,6
10,0
Piauí
50,0
38,3
11,8
46,7
38,6
14,7
Ceará
46,5
40,0
13,5
38,3
42,9
18,8
Rio Grande do Norte
57,8
32,5
9,8
50,4
32,1
17,4
Paraíba
39,4
40,9
19,7
32,9
43,6
23,5
Pernambuco
47,3
33,6
19,2
40,0
35,6
24,4
Alagoas
67,6
24,5
7,9
58,5
27,7
13,8
Sergipe
39,6
38,4
22,0
33,4
39,3
27,3
Bahia
51,8
35,6
12,5
45,2
38,1
16,7
Sudeste
19,1
37,8
43,0
16,6
36,0
47,4
Minas Gerais
18,7
37,2
44,1
16,6
34,1
49,3
Espírito Santo
23,9
36,8
39,3
21,5
35,6
42,9
Rio de Janeiro
23,6
37,2
39,2
19,0
36,8
44,2
São Paulo
17,1
38,5
44,4
15,0
36,7
48,4
Sul
19,7
44,0
36,3
17,9
42,4
39,7
Paraná
23,7
44,6
31,7
21,3
44,1
34,6
Santa Catarina
12,6
40,9
46,5
12,2
38,8
49,0
Rio Grande do Sul
19,6
45,2
35,2
17,6
42,6
39,8
Centro-Oeste
31,4
42,5
26,1
27,2
41,0
31,8
Mato Grosso do Sul
31,3
41,9
26,7
29,4
40,4
30,2
Mato Grosso
26,3
47,3
26,4
24,2
46,9
28,9
Goiás
35,5
41,2
23,3
29,6
39,5
30,9
Distrito Federal
28,2
40,6
31,2
23,1
38,8
38,1
Escrita
Todas as crianças que participaram da Prova ABC fizeram uma redação, avaliada segundo três competências: adequação ao tema e ao gênero; coesão e coerência; e registro (grafia das palavras, adequação às normas gramaticais, segmentação de palavras e pontuação). Como não há escala do Saeb para escrita, foi determinado que, de 0 a 100 pontos, o desempenho esperado de um aluno do 3º ano anos é de, no mínimo, 75 pontos. Do total, apenas 30% das crianças atingiram essa pontuação.
Os alunos que chegam a essa pontuação têm um bom domínio das três competências avaliadas ou ao menos um desempenho razoável para uma delas e bom ou muito bom para as outras duas. Já os alunos que ultrapassaram os 75 pontos demonstram, entre outras habilidades, bom domínio dos recursos coesivos e das normas gramaticais – considerando desvios pontuais.
A tabela abaixo apresenta os resultados por região.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Redação
3 º ano
Rede Pública
Rede Total
Menos de 50 pontos
De 50 a 75 pontos
Mais de 75 pontos
Menos de 50 pontos
De 50 a 75 pontos
Mais de 75 pontos
Brasil
42,2
31,9
25,9
38,9
31,0
30,1
Norte
62,1
24,5
13,4
58,1
25,9
16,1
Nordeste
62,6
24,2
13,2
55,5
25,6
18,9
Sudeste
28,4
36,3
35,2
27,5
33,7
38,8
Sul
28,7
38,7
32,6
26,7
37,3
36,0
Centro-Oeste
34,9
34,6
30,5
31,0
32,9
36,2
Já entre as unidades da federação, aquelas que tiveram crianças com desempenho superior aos 75 pontos foram Goiás (42%),Minas Gerais (41,6%) e São Paulo (39,3%). Os menores percentuais são do Pará (11,6%), Maranhão (13%) e Piauí (16%).
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Redação
3 º ano
Rede Pública
Rede Total
Menos de 50 pontos
De 50 a 75 pontos
Mais de 75 pontos
Menos de 50 pontos
De 50 a 75 pontos
Mais de 75 pontos
%
%
%
%
%
%
Brasil
42,2
31,9
25,9
38,9
31,0
30,1
Norte
62,1
24,5
13,4
58,1
25,9
16,1
Rondônia
45,7
36,9
17,4
43,7
36,6
19,6
Acre
48,7
36,8
14,5
46,8
37,0
16,2
Amazonas
65,9
16,4
17,7
60,5
19,5
20,0
Roraima
59,9
23,3
16,8
56,6
23,6
19,9
Pará
68,3
23,1
8,6
63,9
24,5
11,6
Amapá
59,3
25,5
15,1
55,6
26,7
17,7
Tocantins
45,5
32,6
21,9
43,0
32,6
24,4
Nordeste
62,6
24,2
13,2
55,5
25,6
18,9
Maranhão
65,5
24,5
10,0
61,8
25,2
13,0
Piauí
68,9
20,6
10,5
62,6
21,4
16,0
Ceará
57,2
28,2
14,5
52,6
28,9
18,4
Rio Grande do Norte
64,5
23,7
11,8
54,7
27,0
18,3
Paraíba
61,7
22,2
16,1
53,1
23,6
23,3
Pernambuco
64,4
25,3
10,3
54,9
25,9
19,2
Alagoas
67,9
23,8
8,3
59,1
24,5
16,5
Sergipe
51,7
26,6
21,7
43,3
26,4
30,3
Bahia
61,7
22,3
16,0
54,9
24,8
20,3
Sudeste
28,4
36,3
35,2
27,5
33,7
38,8
Minas Gerais
22,2
40,5
37,2
20,1
38,3
41,6
Espírito Santo
45,9
30,6
23,5
41,4
30,2
28,4
Rio de Janeiro
36,0
30,8
33,3
32,2
30,8
37,1
São Paulo
27,0
36,8
36,2
27,8
32,9
39,3
Sul
28,7
38,7
32,6
26,7
37,3
36,0
Paraná
27,0
40,9
32,1
25,3
39,0
35,8
Santa Catarina
29,8
36,3
33,8
26,9
35,0
38,1
Rio Grande do Sul
29,9
37,8
32,3
28,0
36,9
35,2
Centro-Oeste
34,9
34,6
30,5
31,0
32,9
36,2
Mato Grosso do Sul
36,7
41,0
22,3
35,1
40,1
24,9
Mato Grosso
34,5
29,3
36,2
32,7
29,8
37,5
Goiás
33,4
32,0
34,6
28,4
29,5
42,1
Distrito Federal
36,7
39,6
23,7
30,9
36,5
32,6
Para saber mais sobre a Prova ABC, clique aqui.
Informe do movimento Todos pela Educação, publicado pelo EcoDebate, 26/06/2013
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