Dados da Prova ABC 2012 mostram que desigualdades regionais têm origem já no início da escolarização básica
Divulgação/Todos Pela Educação
Pouco menos da metade dos alunos do 3º ano do Ensino Fundamental – 44,5% -apresenta proficiência adequada em leitura, de acordo com os resultados da segunda edição da Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização, a Prova ABC, divulgados hoje, dia 25/06, em São Paulo.
A Prova ABC é uma iniciativa do Todos Pela Educação, em parceria com a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), com apoio do Instituto Ayrton Senna, da Fundação Itaú Social, da Fundação Educar DPaschoal, do Instituto Gerdau e do Instituto Península/Grupo Pão de Açúcar. O exame foi aplicado em 2012, no final do ano letivo, e avaliou 54 mil crianças de 2º e 3º ano de escolas públicas e privadas de 600 municípios de todo o País (para saber mais sobre a metodologia da Prova ABC, clique aqui). Todos as unidades da federação fizeram parte da amostra.
O objetivo da Prova ABC é traçar um diagnóstico da alfabetização dos alunos nos primeiros anos do Ensino Fundamental, com base em exames de leitura, escrita e matemática. “Há um debate em torno do que é ou não estar alfabetizado. O que estamos considerando como plenamente alfabetizado aqui é o aluno que já tem autonomia para seguir aprendendo. Ela não apenas aprendeu a ler, mas sabe ler e escrever para aprender”, destaca Nilma. “Não podemos confundir com letramento”.
No campo da alfabetização, portanto, os resultados da Prova ABC permitem diferenciar aquele aluno que ainda está aprendendo a ler e a escrever daquele que já lê e escreve de tal forma que pode seguir aprendendo, buscando informação, desenvolvendo sua capacidade de se expressar, de desfrutar a literatura, de transitar por diversos gêneros, de participar do mundo cultural no qual está inserido. No campo da matemática, os resultados da prova permitem distinguir aquele aluno que ainda não domina os conceitos básicos da disciplina daquele que já tem condições de compreender as situações numéricas mais corriqueiras do nosso cotidiano e que, na trajetória escolar, pode seguir adiante na aprendizagem dos conceitos mais complexos.
Esta é a última edição da prova, uma vez que o Ministério da Educação (MEC) criou a Avaliação Nacional da Educação (ANA) como um dos eixos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (leia mais aqui).
Mesma régua do Saeb
A Prova ABC é calibrada na escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). “Não tem sentido avaliar sem utilizar a mesma escala. Nosso sistema de avaliação já tem 18 anos e manter a mesma escala é uma das principais conquistas”, afirma Nilma Fontanive, consultora da Fundação Cesgranrio e coordenadora da Prova ABC.
A Prova ABC é calibrada na escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). “Não tem sentido avaliar sem utilizar a mesma escala. Nosso sistema de avaliação já tem 18 anos e manter a mesma escala é uma das principais conquistas”, afirma Nilma Fontanive, consultora da Fundação Cesgranrio e coordenadora da Prova ABC.
Leitura
Os dados da Prova ABC 2012 mostram que, em leitura, 44,5% das crianças que fizeram a prova atingiram o nível 175 da escala. Segundo Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, as desigualdades regionais, que aparecem em todos os resultados da prova, merecem destaque.
Os dados da Prova ABC 2012 mostram que, em leitura, 44,5% das crianças que fizeram a prova atingiram o nível 175 da escala. Segundo Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos Pela Educação, as desigualdades regionais, que aparecem em todos os resultados da prova, merecem destaque.
“As distâncias regionais são muito grandes, o que mostra que precisamos de políticas adequadas e focadas para corrigir as desigualdades – é dar mais para quem tem menos”, afirma Priscila. “É preciso corrigir isso desde os primeiros anos da Educação Básica.” Nilma concorda. “Desde os 8 anos já vemos uma desfasem nos estados do Norte e Nordeste. Isso é gravíssimo”, afirma.
Na tabela abaixo, é possível observar os resultados por região e rede. Enquanto o Norte tem o menor percentual, com 27,3%, o Sudeste apresenta o maior: 56,5%.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Leitura
| ||||||
3 º ano
| ||||||
Rede Pública
|
Rede Total
| |||||
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
|
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
| |
Brasil |
28,1
|
32,3
|
39,7
|
24,6
|
30,8
|
44,5
|
Norte |
43,9
|
32,7
|
23,4
|
40,9
|
31,8
|
27,3
|
Nordeste |
45,0
|
31,2
|
23,7
|
38,4
|
30,9
|
30,7
|
Sudeste |
16,8
|
30,4
|
52,8
|
14,6
|
28,9
|
56,5
|
Sul |
14,6
|
38,5
|
46,9
|
13,0
|
35,9
|
51,2
|
Centro-Oeste |
26,0
|
32,3
|
41,7
|
22,6
|
29,6
|
47,8
|
Quando se observam as unidades das federações, as discrepâncias são ainda mais elevadas. São Paulo (60,1%) e Minas Gerais (59,1%) aparecem com as maiores taxas, enquanto Alagoas (21,7%) e Pará (22,2%) têm os piores resultados.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Leitura
| ||||||
3 º ano
| ||||||
Rede Pública
|
Rede Total
| |||||
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
|
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
| |
%
|
%
|
%
|
%
|
%
|
%
| |
Brasil |
28,1
|
32,3
|
39,7
|
24,6
|
30,8
|
44,5
|
Norte |
43,9
|
32,7
|
23,4
|
40,9
|
31,8
|
27,3
|
Rondônia |
16,4
|
40,2
|
43,3
|
15,4
|
38,8
|
45,8
|
Acre |
24,1
|
35,5
|
40,4
|
23,2
|
35,0
|
41,8
|
Amazonas |
45,2
|
35,2
|
19,6
|
40,8
|
33,4
|
25,8
|
Roraima |
34,6
|
37,6
|
27,8
|
32,8
|
36,1
|
31,1
|
Pará |
52,3
|
28,9
|
18,7
|
49,3
|
28,4
|
22,2
|
Amapá |
52,9
|
27,7
|
19,5
|
48,8
|
28,4
|
22,8
|
Tocantins |
33,4
|
38,0
|
28,6
|
30,8
|
36,7
|
32,4
|
Nordeste |
45,0
|
31,2
|
23,7
|
38,4
|
30,9
|
30,7
|
Maranhão |
45,3
|
29,2
|
25,4
|
43,2
|
28,9
|
27,9
|
Piauí |
42,4
|
40,9
|
16,7
|
37,1
|
39,1
|
23,8
|
Ceará |
33,6
|
31,2
|
35,2
|
27,2
|
30,6
|
42,1
|
Rio Grande do Norte |
44,7
|
29,4
|
26,0
|
36,4
|
29,0
|
34,6
|
Paraíba |
37,3
|
40,1
|
22,6
|
30,8
|
39,1
|
30,1
|
Pernambuco |
46,5
|
30,6
|
22,8
|
36,9
|
30,1
|
32,9
|
Alagoas |
58,3
|
27,9
|
13,7
|
50,6
|
27,7
|
21,7
|
Sergipe |
40,6
|
36,2
|
23,1
|
33,3
|
35,4
|
31,3
|
Bahia |
50,3
|
28,7
|
21,0
|
44,1
|
29,1
|
26,8
|
Sudeste |
16,8
|
30,4
|
52,8
|
14,6
|
28,9
|
56,5
|
Minas Gerais |
16,7
|
28,0
|
55,3
|
15,0
|
25,9
|
59,1
|
Espírito Santo |
25,5
|
30,6
|
43,9
|
22,9
|
29,1
|
48,0
|
Rio de Janeiro |
26,3
|
33,3
|
40,4
|
20,8
|
31,4
|
47,8
|
São Paulo |
12,2
|
30,6
|
57,1
|
10,7
|
29,2
|
60,1
|
Sul |
14,6
|
38,5
|
46,9
|
13,0
|
35,9
|
51,2
|
Paraná |
15,0
|
41,5
|
43,4
|
13,2
|
38,3
|
48,4
|
Santa Catarina |
15,8
|
34,1
|
50,1
|
14,2
|
31,5
|
54,3
|
Rio Grande do Sul |
13,4
|
38,0
|
48,6
|
12,0
|
35,7
|
52,3
|
Centro-Oeste |
26,0
|
32,3
|
41,7
|
22,6
|
29,6
|
47,8
|
Mato Grosso do Sul |
16,6
|
39,9
|
43,6
|
16,0
|
38,0
|
46,0
|
Mato Grosso |
26,0
|
32,7
|
41,3
|
24,2
|
30,7
|
45,1
|
Goiás |
33,1
|
29,1
|
37,8
|
27,8
|
25,6
|
46,6
|
Distrito Federal |
20,3
|
30,5
|
49,2
|
15,9
|
29,1
|
55,0
|
Matemática
Em matemática, o percentual dos alunos que atingiram o nível 175 é menor do que o de leitura: 33,3%. Assim como nos resultados em leitura, as diferenças entre regiões são grandes. A pior taxa é, novamente, da Região Norte: 16,5%. A Região Sudeste tem a maior: 47,4%.
Em matemática, o percentual dos alunos que atingiram o nível 175 é menor do que o de leitura: 33,3%. Assim como nos resultados em leitura, as diferenças entre regiões são grandes. A pior taxa é, novamente, da Região Norte: 16,5%. A Região Sudeste tem a maior: 47,4%.
Para Nilma, uma possível justificativa para o desempenho pior em matemática é a ênfase que se dá para a língua portuguesa durante a alfabetização.
Na tabela abaixo, é possível observar os dados regionais.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Matemática
| ||||||
3 º ano
| ||||||
Rede Pública
|
Rede Total
| |||||
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
|
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
| |
Brasil |
32,8
|
37,9
|
29,2
|
29,1
|
37,6
|
33,3
|
Norte |
52,6
|
33,5
|
14,0
|
48,7
|
34,8
|
16,5
|
Nordeste |
51,2
|
35,2
|
13,6
|
44,6
|
37,3
|
18,1
|
Sudeste |
19,1
|
37,8
|
43,0
|
16,6
|
36,0
|
47,4
|
Sul |
19,7
|
44,0
|
36,3
|
17,9
|
42,4
|
39,7
|
Centro-Oeste |
31,4
|
42,5
|
26,1
|
27,2
|
41,0
|
31,8
|
Entre as unidades da federação, os estados do Amazonas (9,7%) e Maranhão (10%) são os que têm menor percentual de alunos com desempenho adequado em matemática. Já Minas Gerais (49,3%) e Santa Catarina (49%) apresentam os melhores resultados.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Matemática
| ||||||
3 º ano
| ||||||
Rede Pública
|
Rede Total
| |||||
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
|
Menos de 125 pontos
|
De 125 a 175 pontos
|
Mais de 175 pontos
| |
%
|
%
|
%
|
%
|
%
|
%
| |
Brasil |
32,8
|
37,9
|
29,2
|
29,1
|
37,6
|
33,3
|
Norte |
52,6
|
33,5
|
14,0
|
48,7
|
34,8
|
16,5
|
Rondônia |
26,5
|
48,1
|
25,4
|
25,1
|
47,2
|
27,7
|
Acre |
38,5
|
45,2
|
16,4
|
37,0
|
45,8
|
17,2
|
Amazonas |
58,6
|
33,5
|
7,9
|
52,9
|
37,5
|
9,7
|
Roraima |
49,6
|
39,7
|
10,7
|
46,5
|
38,9
|
14,6
|
Pará |
56,9
|
29,0
|
14,2
|
52,8
|
30,0
|
17,2
|
Amapá |
57,2
|
28,8
|
14,0
|
54,2
|
29,5
|
16,3
|
Tocantins |
49,1
|
35,7
|
15,3
|
45,4
|
35,8
|
18,8
|
Nordeste |
51,2
|
35,2
|
13,6
|
44,6
|
37,3
|
18,1
|
Maranhão |
58,4
|
32,7
|
8,9
|
56,4
|
33,6
|
10,0
|
Piauí |
50,0
|
38,3
|
11,8
|
46,7
|
38,6
|
14,7
|
Ceará |
46,5
|
40,0
|
13,5
|
38,3
|
42,9
|
18,8
|
Rio Grande do Norte |
57,8
|
32,5
|
9,8
|
50,4
|
32,1
|
17,4
|
Paraíba |
39,4
|
40,9
|
19,7
|
32,9
|
43,6
|
23,5
|
Pernambuco |
47,3
|
33,6
|
19,2
|
40,0
|
35,6
|
24,4
|
Alagoas |
67,6
|
24,5
|
7,9
|
58,5
|
27,7
|
13,8
|
Sergipe |
39,6
|
38,4
|
22,0
|
33,4
|
39,3
|
27,3
|
Bahia |
51,8
|
35,6
|
12,5
|
45,2
|
38,1
|
16,7
|
Sudeste |
19,1
|
37,8
|
43,0
|
16,6
|
36,0
|
47,4
|
Minas Gerais |
18,7
|
37,2
|
44,1
|
16,6
|
34,1
|
49,3
|
Espírito Santo |
23,9
|
36,8
|
39,3
|
21,5
|
35,6
|
42,9
|
Rio de Janeiro |
23,6
|
37,2
|
39,2
|
19,0
|
36,8
|
44,2
|
São Paulo |
17,1
|
38,5
|
44,4
|
15,0
|
36,7
|
48,4
|
Sul |
19,7
|
44,0
|
36,3
|
17,9
|
42,4
|
39,7
|
Paraná |
23,7
|
44,6
|
31,7
|
21,3
|
44,1
|
34,6
|
Santa Catarina |
12,6
|
40,9
|
46,5
|
12,2
|
38,8
|
49,0
|
Rio Grande do Sul |
19,6
|
45,2
|
35,2
|
17,6
|
42,6
|
39,8
|
Centro-Oeste |
31,4
|
42,5
|
26,1
|
27,2
|
41,0
|
31,8
|
Mato Grosso do Sul |
31,3
|
41,9
|
26,7
|
29,4
|
40,4
|
30,2
|
Mato Grosso |
26,3
|
47,3
|
26,4
|
24,2
|
46,9
|
28,9
|
Goiás |
35,5
|
41,2
|
23,3
|
29,6
|
39,5
|
30,9
|
Distrito Federal |
28,2
|
40,6
|
31,2
|
23,1
|
38,8
|
38,1
|
Escrita
Todas as crianças que participaram da Prova ABC fizeram uma redação, avaliada segundo três competências: adequação ao tema e ao gênero; coesão e coerência; e registro (grafia das palavras, adequação às normas gramaticais, segmentação de palavras e pontuação). Como não há escala do Saeb para escrita, foi determinado que, de 0 a 100 pontos, o desempenho esperado de um aluno do 3º ano anos é de, no mínimo, 75 pontos. Do total, apenas 30% das crianças atingiram essa pontuação.
Todas as crianças que participaram da Prova ABC fizeram uma redação, avaliada segundo três competências: adequação ao tema e ao gênero; coesão e coerência; e registro (grafia das palavras, adequação às normas gramaticais, segmentação de palavras e pontuação). Como não há escala do Saeb para escrita, foi determinado que, de 0 a 100 pontos, o desempenho esperado de um aluno do 3º ano anos é de, no mínimo, 75 pontos. Do total, apenas 30% das crianças atingiram essa pontuação.
Os alunos que chegam a essa pontuação têm um bom domínio das três competências avaliadas ou ao menos um desempenho razoável para uma delas e bom ou muito bom para as outras duas. Já os alunos que ultrapassaram os 75 pontos demonstram, entre outras habilidades, bom domínio dos recursos coesivos e das normas gramaticais – considerando desvios pontuais.
A tabela abaixo apresenta os resultados por região.
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Redação
| ||||||
3 º ano
| ||||||
Rede Pública
|
Rede Total
| |||||
Menos de 50 pontos
|
De 50 a 75 pontos
|
Mais de 75 pontos
|
Menos de 50 pontos
|
De 50 a 75 pontos
|
Mais de 75 pontos
| |
Brasil |
42,2
|
31,9
|
25,9
|
38,9
|
31,0
|
30,1
|
Norte |
62,1
|
24,5
|
13,4
|
58,1
|
25,9
|
16,1
|
Nordeste |
62,6
|
24,2
|
13,2
|
55,5
|
25,6
|
18,9
|
Sudeste |
28,4
|
36,3
|
35,2
|
27,5
|
33,7
|
38,8
|
Sul |
28,7
|
38,7
|
32,6
|
26,7
|
37,3
|
36,0
|
Centro-Oeste |
34,9
|
34,6
|
30,5
|
31,0
|
32,9
|
36,2
|
Já entre as unidades da federação, aquelas que tiveram crianças com desempenho superior aos 75 pontos foram Goiás (42%),Minas Gerais (41,6%) e São Paulo (39,3%). Os menores percentuais são do Pará (11,6%), Maranhão (13%) e Piauí (16%).
Porcentagem de alunos em cada nível de proficiência- Redação
| ||||||
3 º ano
| ||||||
Rede Pública
|
Rede Total
| |||||
Menos de 50 pontos
|
De 50 a 75 pontos
|
Mais de 75 pontos
|
Menos de 50 pontos
|
De 50 a 75 pontos
|
Mais de 75 pontos
| |
%
|
%
|
%
|
%
|
%
|
%
| |
Brasil |
42,2
|
31,9
|
25,9
|
38,9
|
31,0
|
30,1
|
Norte |
62,1
|
24,5
|
13,4
|
58,1
|
25,9
|
16,1
|
Rondônia |
45,7
|
36,9
|
17,4
|
43,7
|
36,6
|
19,6
|
Acre |
48,7
|
36,8
|
14,5
|
46,8
|
37,0
|
16,2
|
Amazonas |
65,9
|
16,4
|
17,7
|
60,5
|
19,5
|
20,0
|
Roraima |
59,9
|
23,3
|
16,8
|
56,6
|
23,6
|
19,9
|
Pará |
68,3
|
23,1
|
8,6
|
63,9
|
24,5
|
11,6
|
Amapá |
59,3
|
25,5
|
15,1
|
55,6
|
26,7
|
17,7
|
Tocantins |
45,5
|
32,6
|
21,9
|
43,0
|
32,6
|
24,4
|
Nordeste |
62,6
|
24,2
|
13,2
|
55,5
|
25,6
|
18,9
|
Maranhão |
65,5
|
24,5
|
10,0
|
61,8
|
25,2
|
13,0
|
Piauí |
68,9
|
20,6
|
10,5
|
62,6
|
21,4
|
16,0
|
Ceará |
57,2
|
28,2
|
14,5
|
52,6
|
28,9
|
18,4
|
Rio Grande do Norte |
64,5
|
23,7
|
11,8
|
54,7
|
27,0
|
18,3
|
Paraíba |
61,7
|
22,2
|
16,1
|
53,1
|
23,6
|
23,3
|
Pernambuco |
64,4
|
25,3
|
10,3
|
54,9
|
25,9
|
19,2
|
Alagoas |
67,9
|
23,8
|
8,3
|
59,1
|
24,5
|
16,5
|
Sergipe |
51,7
|
26,6
|
21,7
|
43,3
|
26,4
|
30,3
|
Bahia |
61,7
|
22,3
|
16,0
|
54,9
|
24,8
|
20,3
|
Sudeste |
28,4
|
36,3
|
35,2
|
27,5
|
33,7
|
38,8
|
Minas Gerais |
22,2
|
40,5
|
37,2
|
20,1
|
38,3
|
41,6
|
Espírito Santo |
45,9
|
30,6
|
23,5
|
41,4
|
30,2
|
28,4
|
Rio de Janeiro |
36,0
|
30,8
|
33,3
|
32,2
|
30,8
|
37,1
|
São Paulo |
27,0
|
36,8
|
36,2
|
27,8
|
32,9
|
39,3
|
Sul |
28,7
|
38,7
|
32,6
|
26,7
|
37,3
|
36,0
|
Paraná |
27,0
|
40,9
|
32,1
|
25,3
|
39,0
|
35,8
|
Santa Catarina |
29,8
|
36,3
|
33,8
|
26,9
|
35,0
|
38,1
|
Rio Grande do Sul |
29,9
|
37,8
|
32,3
|
28,0
|
36,9
|
35,2
|
Centro-Oeste |
34,9
|
34,6
|
30,5
|
31,0
|
32,9
|
36,2
|
Mato Grosso do Sul |
36,7
|
41,0
|
22,3
|
35,1
|
40,1
|
24,9
|
Mato Grosso |
34,5
|
29,3
|
36,2
|
32,7
|
29,8
|
37,5
|
Goiás |
33,4
|
32,0
|
34,6
|
28,4
|
29,5
|
42,1
|
Distrito Federal |
36,7
|
39,6
|
23,7
|
30,9
|
36,5
|
32,6
|
Para saber mais sobre a Prova ABC, clique aqui.
Informe do movimento Todos pela Educação, publicado pelo EcoDebate, 26/06/2013