Usina de Fukushima, após o desastre nuclear – Em 11 de março de 2011, o mundo soube da tragédia de Fukushima: um fortíssimo terremoto e um tsunami de grandes proporções, a que se seguiu a explosão de uma usina nuclear com todas as consequências de um acidente nuclear: a difusão de radioatividade, que permanecerá ativa durante anos, ameaçando muitas gerações. Foto: DW
O governo do Japão informou ontem (7) que a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, libera diariamente cerca de 300 toneladas de água radioativa no mar. Em março de 2011, um terremoto seguido por tsunâmi provocou vazamentos e explosões na usina, gerando um dos piores acidentes radioativos da história recente do Japão.
A informação foi divulgada depois que a empresa Tokyo Electric Power (Tpco), que administra a usina, mostrou preocupação com a acumulação de água altamente radioativa no subsolo dos reatores. O governo japonês disse que a maior parte da água contaminada despejada no oceano se limita às áreas próximas da usina, que está isolada do mar aberto por diques.
Momentos antes do anúncio, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu que o ministro da Indústria, Toshimitsu Motegi, elaborasse um plano para ajudar a Tpco na tarefa de enfrentar o vazamento de água contaminada da usina nuclear.
A empresa que administra Fukushima já havia admitido, no último dia 23 de julho, ter detectado pela primeira vez o vazamento de água contaminada para o mar e assegurou que a quantidade era pequena. A maior preocupação da Tpco no momento é a acumulação de água contaminada no subsolo dos reatores, inacessível em decorrência da alta radiação.
Matéria da Agência Brasil, com informações da RTVE, publicada pelo EcoDebate, 08/08/2013