Construtivismo Russo
Em 1908, depois de uma série de documentários, o fotógrafo Alexander Drankov produz o primeiro filme de ficção russo, "Stenka Razin"(foto). A partir de 1917, o cinema passa a ser encarado como um instrumento de difusão dos ideais revolucionários. Serguei Eisenstein (A Greve) e Vsevolod Pudovkin (A Mãe) retratam as principais etapas da revolução de 1917, renovando técnicas de angulação e movimentação de câmera, iluminação e montagem.
A realidade do país também é tema dos novos cineastas como Aleksandr Dovjenko, Eduard Tisse e Lev Kuleshov. Em 1921, o cineasta Dziga Vertov funda o grupo "Kinoglaz" (cinema-olho), que realiza documentários do cotidiano soviético, sem a presença de atores ou de estúdios, com filmagens ao ar livre e um cuidadoso trabalho de montagem. Sua obra, "A Sexta Parte do Mundo", de 1926, antecipa o cinema-verdade.