Os homens possessivos, normalmente, são calados e tímidos. Frequentemente descritos, no início do relacionamento, como carinhosos e atenciosos, estão ávidos por se casar , firmar compromisso e viver uma vida a dois. Costumam ser simpáticos e corteses. Por isso, é fácil de a vítima e as pessoas mais próximas se enganarem. Ainda mais nessa situação, em que envolve sentimentos como paixão e amor , fica difícil enxergar os defeitos do companheiro. Mas há como identificar sinais desde os primeiros encontros que mostrem que ele pode se tornar agressivo. O primeiro passo é confiar na sua intuição. As mulheres, quando estão correndo riscos, tendem a suspeitar que alguma coisa está errada. Fique de olho. Quando um homem…
- Quer acelerar o ritmo do relacionamento muito no início, sugerindo prematuramente compromisso, morar junto e se casar .
- Resolve conflitos com intimidações, bullying e violência.
- É verbalmente abusivo.
- Usa ameaças e intimidações como instrumento de controle. Isso inclui ameaçar , machucar fisicamente, difamar , constranger , restringir liberdade, revelar segredos, cortar dinheiro, abandonar e cometer suicídio.
- Quebra coisas quando está com raiva.
- Usa violência simbólica: rasga fotos ou as vandaliza.
- Já foi agressivo em outros relacionamentos.
- Cita o álcool ou as drogas como desculpa ou explicação por ser hostil ou violento. Frases comum: “Foi a bebida falando, e não eu”; “Fiquei tão bêbado, estava louco”.
- Esteve envolvido em incidentes violentos, como vandalismo, quebrar e jogar coisas.
- Usa o dinheiro como moeda de troca para controlar atividades e comportamentos da mulher ou da companheira.
- Tem ciúmes de qualquer pessoa ou qualquer coisa que consuma o tempo da mulher fora do relacionamento. Ele a deixa em uma “ coleira” e quer saber todos os seus passos.
- Não aceita rejeição.
- Espera que o relacionamento dure eternamente. Usa muito as frases: “juntos para sempre” e “independentemente de qualquer coisa ”.
- Tem emoções extremas e exageradas com os outros: ódio, amor , ciúmes, compromisso. Principalmente, quando não é provocado.
- Miniminiza incidentes de abuso moral, psicológico e físico.
- Passa tempo demais falando da mulher, e sua identidade está associada ao fato de ser marido, namorado ou amante.
- Envolve a família e os amigos para ajudá-lo a manter ou recuperar o relacionamento.
- Já seguiu ou monitorou a sua mulher de forma inapropriada.
- Acredita que os outros estão tentando atingi-lo. Tem mania de perseguição e pensa que estão todos tentando convencer a mulher ou a companheira a largá-lo.
- Resiste a mudanças e é comumente descrito como inflexível, nunca cede.
- Identifica-se e compara-se a personagens violentos em filmes, histórias de ficção ou figuras históricas.
- Justifica a violência que outros cometem.
- Sofre de variações de humor ou está constantemente bravo ou depressivo.
- Acusa os outros por problemas que são de responsabilidade dele, se recusa a se responsabilizar pelos seus atos.
- Refere-se a armas como instrumento de poder , controle e vingança.
- Armas fazem parte da seus interesses. Ele tem uma ou fala bastante no assunto.
- Justifica os seus atos porque tem “privilégios masculinos”: a trata como uma empregada, toma todas as grandes decisões da casa e age como “rei do lar”.
- Viveu ou viu violência doméstica quando criança
Fonte: Livro The gift of fear , do especialista em segurança Gavin De Becker
Análise no Correio Braziliense, socializado pelo ClippingMP.
EcoDebate, 11/03/2013